Descubra como incluiir tanta saúde no seu cardápio.
1 - Os alimentos orgânicos são aqueles que estão livres de agrotóxicos, antibióticos e hormônios. As opções convencionais, que contêm estas substâncias em excesso, podem ser prejudiciais à saúde de quem os consome.
2 – O cultivo dos orgânicos preserva o sabor original do alimento, que é mantido devido à ausência de produtos químicos.
3 - De acordo com dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), os agrotóxicos encontrados nos alimentos inorgânicos podem causar a deterioração dos recursos naturais (solo, água, flora), além de poderem provocar intoxicação alimentar.
Fique atento!
Uma pesquisa recente da ANVISA revelou que, dentre os alimentos que carregam quantidades excessivas dos defensivos agrícolas (agrotóxicos, entre outras substâncias) estão: pimentão (91,8%), morango (63,4%), pepino (7,4%), alface (54,2 %) e cenoura (49,6%).
Dica importante!
Os alimentos orgânicos estão por toda a parte: frutas, legumes, verduras, hortaliças, carnes, ovos, chás, açúcar, sucos, mel, geleias, feijão, cereais, laticínios, doces e até café.
EVITAR O CONSUMO DE AGROTÓXICOS NOS ALIMENTOS
O tomate e o pimentão recebem grande quantidade de fertilizante. Saiba mais!
A especialista da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro explica que as verduras, frutas e legumes de vegetação rasteira são mais propensos à contaminação por microrganismos, mas não são os únicos. “O tomate e o pimentão, por exemplo, apesar de não serem cultivados próximos ao solo, recebem grande quantidade de fertilizante, devido à alta incidência de fungos. Recomenda-se, sempre que for possível, retirar a pele do tomate em água fervente, mesmo depois de esterilizado”, disse Gisela Peres.
Para não errar na hora de consumir esses produtos, sigam algumas dicas. São elas:
1 - Ao escolher os alimentos, dê preferência pelos de menor porte. Quanto maior o tamanho, maior a quantidade de agrotóxicos utilizada;
2 - As verduras com um buraquinho de lagarta, que geralmente descartamos, mostram que o vegetal contém menos substâncias químicas;
3 - Compre alimentos que estejam na safra. Os produzidos fora da época recebem tratamento artificial extra;
4 - Separe os alimentos por espécie, em sacolas plásticas limpas. O ideal é trocar as que vieram do supermercado por novas e deixá-las amarradas, dentro da geladeira, por até duas horas. Essa técnica faz com que a substância se agrupe na superfície do produto e saia mais fácil na hora de lavar;
5 - Lave o alimento em água corrente, de preferência com o auxílio de uma escova;
6 - Evite chás e doces feitos a partir da casca de frutas, que é a parte que mais recebe os agrotóxicos. Se o consumo se fizer necessário, certifique-se de que as cascas passaram por um processo seguro de higienização, com auxílio de escova e detergente neutro;
7 - Frutas cortadas em rodelas para complementar bebidas, como o limão, por exemplo, também devem ser limpas com escova e detergente neutro.
Limpeza correta dos alimentos com agrotóxicos
Segundo a nutricionista, é necessário fazer a limpeza correta dos alimentos antes de ingeri-los. Ela ensina como pode ser feita a esterilização desses produtos: “Misture uma colher de sopa de água sanitária para cada dois litros de água filtrada. Faça a imersão total do alimento, deixando-o assim por uma hora. Depois, é só consumir normalmente, de preferência, aproveitando talos e folhas, que são altamente nutritivos”.
ALIMENTAÇÃO SUSTENTÁVEL
Nutricionista dá dicas para você aliar a dieta à preservação do meio ambiente!
Atitudes para tornar sua alimentação mais sustentável:
- Racione a água na hora de cozinhar e lavar a louça. Reaproveite a água de cozimento para colocar no feijão, sopas e molhos.
- Ao invés de compras mensais, faça compras semanais.
- Se não for aproveitar as sobras de uma refeição, congele em porções individuais para usar em outro momento. Etiquete com data e nome do prato. A validade é de 3 meses.
- Aproveite seu lixo orgânico para fazer adubo para as plantas através de composteiras domésticas.
- Valorize os alimentos da sua região e os da época.
- Use o máximo de alimentos orgânicos que couber em seu orçamento. Além de não terem adição de agrotóxicos e hormônios, estes também são cultivados visando ao bem estar dos trabalhadores envolvidos na produção e respeita o meio ambiente.
- Reutilize as sacolas do mercado para colocar seu lixo, sempre separando os recicláveis. Consulte a empresa de recolhimento de lixo sobre a disponibilidade de coleta seletiva e cobre isso de nossos governantes.
- Evite, ao máximo, enlatados e alimentos com embalagens não recicláveis.
ALIMENTOS ORGÂNICOS: CONHEÇA MAIS SOBRE OS PRODUTOS QUE ESTÃO INVADINDO O MERCADO
Eles estão invadindo os mercados, mas ainda deixam muitas
dúvidas quanto aos seus benefícios. Saiba mais sobre alimentos
orgânicos!
“Alimentos orgânicos são aqueles produzidos sem o uso de agrotóxicos e pesticidas químicos, que são prejudiciais à saúde do homem e da natureza. Seu processamento deve ser feito sem radiação ou uso de aditivos. Alguns estudos indicam que a exposição a estes agentes pode ser cancerígena ou neurotóxica. Este tipo de alimento também não pode sofre modificação genética, por isso são tão benéficos à saúde”, explica a nutricionista Lílian Assis, responsável pelo Plano de Emagrecimento Suadieta.
Na produção dos alimentos orgânicos tudo é levado em consideração, principalmente a preservação do meio ambiente. “As relações de trabalho também devem ser baseadas no tratamento com justiça, dignidade e equidade, independentemente das formas de contrato de trabalho (segundo a lei Lei nº 10.831/2003 de 29 de dezembro de 2007). Este tipo de cultura também visa à manutenção de um solo saudável (menos desgastado), que provavelmente gerará alimentos mais ricos em nutrientes”, diz a nutricionista.
Porém, como tudo o que é novidade, os alimentos orgânicos também dividem opiniões. Alguns estudos ainda são controversos em relação aos seus benefícios. “Acredita-se que isto se deve a ausência de estudos epidemiológicos (com a população) e por interesses econômicos de indústrias não orgânicas”, ressalta ela.
O mercado mundial de orgânicos movimenta cerca de US$ 23,5 bilhões de dólares por ano, e há uma expectativa de crescimento da ordem de 20% ao ano (incluindo produtos alimentares ou não). É bem verdade que estes produtos ainda têm o custo mais elevado, mas com o aumento do consumo, a tendência é ficarem cada vez mais baratos.
O preço elevado vem do menor aproveitamento e do maior tempo e área de cultivo pra produzir uma mesma quantidade, quando comparamos com um produto não orgânico. Outra característica dos orgânicos é o sabor acentuado, pois os produtos químicos alteram o sabor dos alimentos. Contudo, fique atento: Todo produto orgânico deve ter um selo de certificação.
SUBSTÂNCIA PRESENTE NOS ALIMENTOS PODE CAUSAR CÂNCER
Especialista alerta para um perigo ainda desconhecido.
Para quem não sabe, “xeno” significa estranho e “estrogênio” é o hormônio feminino. De acordo com o nutrólogo e membro da Sociedade Brasileira de Alimentos Funcionais, Maximo Asinelli: “Esta é uma substância química que está presente nos alimentos, no ar, na água, nos ecossistemas e nos organismos vivos. Ela é estranha ao nosso organismo, mas possui afinidade com os receptores do hormônio feminino. Ela imita o estrogênio, entra nas células e reproduz um efeito diferente que causa distúrbios e malefícios”.
O grande problema é que quando está no organismo o xenoestrogênio dificilmente é excretado e se acumula nos tecidos gordurosos, no cérebro, no aparelho reprodutor e em vários outros órgãos. Esta substância é gerada pelas indústrias químicas, principalmente pelas petroquímicas, e está presente em plásticos, agrotóxicos, solventes, agentes de branqueamento, refrigerações, medicamentos, produtos de higiene pessoal, produtos de limpeza e muitos outros.
“Ele é capaz de alterar as funções principais dos estrogênios e androgênios, causando alterações no comportamento sexual, depressão imunológica, deformidades genitais, cânceres de mama, ovários, útero, de próstata e testicular, além de problemas neurológicos”, afirma o médico. Maximo aponta ainda que mesmo que os adultos não apresentem nenhum sintoma seus filhos podem ser afetados.
Apesar de tão presente na vida das pessoas é possível diminuir a contaminação do xenoestrogênio. O especialista ressalta que o consumo de alimentos naturais não industrializados ou orgânicos é o ideal, pois possuem menor chance de conter a substância.
“Se os alimentos não forem orgânicos, evite comer a casca e as sementes das frutas e legumes”, recomenda. Além disso, ele sugere evitar o consumo de carne bovina, de frango e ovos oriundos de animais que são alimentados com ração e tratados com antibióticos e hormônios.
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