Segundo pesquisadores belgas, que apresentaram a novidade em Londres, o valor do procedimento poderia despencar de R$ 15 mil para R$ 570.
De acordo com pesquisadores belgas, o valor da reprodução assistida poderia despencar de R$ 15 mil para R$ 570. A redução é possível porque o novo método utiliza um teste muito mais barato. Doze bebês já nasceram a partir dessa técnica, que tem a mesma taxa de sucesso da fertilização convencional: 30%.
tópicos:
Um novo tipo de tratamento de fertilização in vitro,
que custa metade do valor do convencional, mostrou ser mais eficaz em
alguns grupos de mulheres. O método funciona melhor nas que têm acima
dos 35 anos em taxas que chegam quase ao dobro do que as verificadas no
tratamento comum. As informações são do Daily Mail.
A técnica envolve o uso de medicamentos em doses mais
baixas, o que, além de tornar o tratamento mais barato, tem menos
efeitos colaterais. Muitas mulheres submetidas à fertilização in vitro
sentem náuseas e dores de cabeça. Em alguns casos, podem até ter
problemas que apresentam risco de morte.
O novo método consiste em a mulher tomar pílulas
diariamente por cerca de 10 dias, com composição para estimular os
ovários a produzirem óvulos. Ela passa por exames para acompanhar o
desenvolvimento dos óvulos e, quando eles estão no tamanho correto, são
removidos para a fertilização.
Estudos com 520 mulheres mostraram que as taxas de
sucesso para as que têm mais de 35 anos eram um terço mais elevadas em
comparação com as submetidas à fertilização convencional. Os resultados
foram ainda melhores com as pacientes acima dos 40 anos.
TERRA
Nova técnica triplicaria eficiência da fertilização in vitro
- Procedimento selecionaria o melhor embrião e beneficiaria milhares de casais inférteis
- Atualmente, apenas 24% dos embriões implantados no útero de uma mulher resultam no nascimento de um bebê
Steve Connor, do Independent
LONDRES. Milhares de casais inférteis podem se beneficiar de um novo
procedimento de Fertilização In Vitro (FIV) que pode aumentar
consideravelmente as taxas de sucesso da reprodução assistida.
Cientistas acreditam que poderão dobrar ou mesmo triplicar a proporção
de bebês nascidos em razão do tratamento de fertilidade com uma técnica
relativamente simples que faz uma série de fotos em alta resolução dos
embriões feitos por FIV em desenvolvimento. Em média, apenas 24% dos
embriões feitos por FIV implantados no útero de uma mulher resultam no
nascimento de um bebê. Pesquisadores acreditam que este percentual possa
chegar a 78% com a nova técnica de selecionar o melhor embrião.
- Acredito que seja a mais incrível descoberta que tivemos em 30 anos - afirmou Simon Fishel, diretor-executivo do Grupo Care de Fertilização, onde a técnica foi desenvolvida. - Sem que essa seja a intenção, todas as clínicas de FIV no mundo colocam no útero das mulheres embriões inviáveis, que não resultarão no desenvolvimento de bebês. Esperamos ver uma mudança de paradigma com a nova técnica. Esperamos ver um grande aumento na taxa de nascimentos.
O novo procedimento identifica os melhores embriões a serem implantados no útero com base no tempo que levam para alcançar dois estágios de desenvolvimento considerados fundamentais nos primórdios do ciclo de vida do embrião. Milhares de fotos são tiradas durante os primeiros dias da vida do embrião e essas imagens são usadas para identificar o momento do surgimento de uma cavidade chamada blástula e o momento final em que o embrião deixa sua camada protetora. Cientistas descobriram que quando esse processo leva mais de seis horas, a probabilidade de o embrião ter um número anormal de cromossomos e ser inviável para uma gravidez é muito alto. O estudo preliminar foi publicado na “Reproductive Medicine Online”.
- Nosso trabalho mostrou que podemos facilmente, classificar embriões como de alto ou baixo risco de ter uma anomalia cromossômica. Isso é importante porque é a maior causa de falha na FIV e abortos - afirmou. - E a beleza dessa técnica é que ela não é invasiva, não interfere no desenvolvimento do embrião.
- Acredito que seja a mais incrível descoberta que tivemos em 30 anos - afirmou Simon Fishel, diretor-executivo do Grupo Care de Fertilização, onde a técnica foi desenvolvida. - Sem que essa seja a intenção, todas as clínicas de FIV no mundo colocam no útero das mulheres embriões inviáveis, que não resultarão no desenvolvimento de bebês. Esperamos ver uma mudança de paradigma com a nova técnica. Esperamos ver um grande aumento na taxa de nascimentos.
O novo procedimento identifica os melhores embriões a serem implantados no útero com base no tempo que levam para alcançar dois estágios de desenvolvimento considerados fundamentais nos primórdios do ciclo de vida do embrião. Milhares de fotos são tiradas durante os primeiros dias da vida do embrião e essas imagens são usadas para identificar o momento do surgimento de uma cavidade chamada blástula e o momento final em que o embrião deixa sua camada protetora. Cientistas descobriram que quando esse processo leva mais de seis horas, a probabilidade de o embrião ter um número anormal de cromossomos e ser inviável para uma gravidez é muito alto. O estudo preliminar foi publicado na “Reproductive Medicine Online”.
- Nosso trabalho mostrou que podemos facilmente, classificar embriões como de alto ou baixo risco de ter uma anomalia cromossômica. Isso é importante porque é a maior causa de falha na FIV e abortos - afirmou. - E a beleza dessa técnica é que ela não é invasiva, não interfere no desenvolvimento do embrião.
Nenhum comentário:
Postar um comentário