Parentes de Rafaelle afirmam que médicos da Carmela Dutra insistiram no parto normal; criança morreu sufocada
Rio - A espera de seu primeiro filho, que se chamaria Petrick, acabou tornando-se uma tragédia para a estudante Rafaelle Costa, de 22 anos, e sua família. Com fortes contrações em seu nono mês de gestação, a jovem perdeu nesta sexta-feira o bebê, que morreu sufocado envolto ao cordão umbilical, depois de — segundo parentes — a equipe médica da Maternidade Carmela Dutra insistir em fazer parto normal. A Secretaria Municipal de Saúde afirmou que abrirá uma sindicância para apurar o caso.
Rafaelle ainda havia procurado a unidade, na noite de quinta-feira, que lhe recomendou "voltar para casa", mas ela continuou sentindo dores e buscou ajuda na Maternidade Fernando Magalhães, de onde lhe transferiram novamente para a Carmela Dutra. Ao todo, foram 12 horas de espera de atendimento pelo parto. No entanto, segundo a irmã da jovem, a recepcionista Gabrielle Brito Ribeiro, 24, a cirurgia só foi feita para a retirada da criança, depois que um médico constatou a morte do bebê.
"Preferiram gastar dinheiro da anestesia para retirar um bebê morto do que um vivo", desabafou Gabrielle Brito Ribeiro, 24. "Ela fez o pré-natal na Clínica da Família Herbert de Souza que sempre recomendou que o parto fosse feito na Carmela Dutra, referência no local. Na quinta à noite ela passou a sentir dores e buscou atendimento lá, mas eles simplesmente mandaram ela voltar para casa", relatou.
A secretaria de Saúde afirmou que não havia indicativo da necessidade de cirurgia cesariana, tendo em vista que "a paciente era de baixo risco, com gravidez normal e pré-natal em dia". O órgão garantiu ainda que em nenhum momento a paciente ficou desassistida.
"O mundo deles (pai e mãe da criança) acabou. Já estava tudo pronto. O quartinho dele estava lindo. Ele já era uma criança muito amada", declarou Rafaelle.
A recepcionista disse ainda que após a constatação da morte, os médicos disseram à família que o bebê "se enrolou no cordão umbilical e ficou sufocado". "Minha irmã ficou mais de 12 horas com dores de contração e o hospital queria fazer parto normal. Eles disseram que como era a primeira gravidez dela deveria ser assim. E depois de tudo que aconteceu queríamos um responsável da unidade para uma retratação, mas nem isso", reclamou.
Segundo a unidade, foi oferecida a necrópsia do feto, porém, a família optou pelo sepultamento.
Paciente passou por quatro avaliações na unidade
De acordo com a unidade, Rafaelle deu entrada no hospital na manhã desta sexta-feira. Ela foi avaliada pela equipe médica e submetida ao exame de cardiotocografia, que avalia o bem estar fetal. Ainda segundo informações do hospital, "ela entrou em trabalho de pré-parto no início da tarde, e evoluiu naturalmente".
A secretaria disse ainda que Rafaelle passou por quatro avaliações ao longo do dia, e a constatação de que o coração do bebê havia parado de bater foi às 16h50.
A maternidade aguarda resultado do exame histopatológico da placenta, que ajudará a descobrir a causa da morte do bebê
Rafaelle ainda havia procurado a unidade, na noite de quinta-feira, que lhe recomendou "voltar para casa", mas ela continuou sentindo dores e buscou ajuda na Maternidade Fernando Magalhães, de onde lhe transferiram novamente para a Carmela Dutra. Ao todo, foram 12 horas de espera de atendimento pelo parto. No entanto, segundo a irmã da jovem, a recepcionista Gabrielle Brito Ribeiro, 24, a cirurgia só foi feita para a retirada da criança, depois que um médico constatou a morte do bebê.
"Preferiram gastar dinheiro da anestesia para retirar um bebê morto do que um vivo", desabafou Gabrielle Brito Ribeiro, 24. "Ela fez o pré-natal na Clínica da Família Herbert de Souza que sempre recomendou que o parto fosse feito na Carmela Dutra, referência no local. Na quinta à noite ela passou a sentir dores e buscou atendimento lá, mas eles simplesmente mandaram ela voltar para casa", relatou.
A secretaria de Saúde afirmou que não havia indicativo da necessidade de cirurgia cesariana, tendo em vista que "a paciente era de baixo risco, com gravidez normal e pré-natal em dia". O órgão garantiu ainda que em nenhum momento a paciente ficou desassistida.
"O mundo deles (pai e mãe da criança) acabou. Já estava tudo pronto. O quartinho dele estava lindo. Ele já era uma criança muito amada", declarou Rafaelle.
A recepcionista disse ainda que após a constatação da morte, os médicos disseram à família que o bebê "se enrolou no cordão umbilical e ficou sufocado". "Minha irmã ficou mais de 12 horas com dores de contração e o hospital queria fazer parto normal. Eles disseram que como era a primeira gravidez dela deveria ser assim. E depois de tudo que aconteceu queríamos um responsável da unidade para uma retratação, mas nem isso", reclamou.
Segundo a unidade, foi oferecida a necrópsia do feto, porém, a família optou pelo sepultamento.
Paciente passou por quatro avaliações na unidade
De acordo com a unidade, Rafaelle deu entrada no hospital na manhã desta sexta-feira. Ela foi avaliada pela equipe médica e submetida ao exame de cardiotocografia, que avalia o bem estar fetal. Ainda segundo informações do hospital, "ela entrou em trabalho de pré-parto no início da tarde, e evoluiu naturalmente".
A secretaria disse ainda que Rafaelle passou por quatro avaliações ao longo do dia, e a constatação de que o coração do bebê havia parado de bater foi às 16h50.
A maternidade aguarda resultado do exame histopatológico da placenta, que ajudará a descobrir a causa da morte do bebê
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