Vejam a diferença de enfoque da medicina inglesa (com menores taxas de mortalidade materna e infantil que a nossa) e a nossa (que, a despeito de termos mais da metade dos brasileiros nascendo de cesárea, nossas taxas de mortes maternas e fetais comparam-se a países como o Casaquistão): na Inglaterra, a Kate nem está pensando se passou ou não das 40 semanas. Isso nem sai no jornal de lá. É sim super seguro uma mulher saudável, de gestação saudável, esperar mais que 42 duas semanas, lá as pessoas nascem até de 43 ou mais semanas, depende de cada gestação. Diminuir o líquido não significa nada, se o bebê estiver com os batimentos fetais e movimentos bons, não quer dizer nada, mesmo porque é difícil medir quanto líquido tem por meio de ultrassom. Nós, que nascemos na maioria por cesárea e que temos os índices do Casaquistão, é que somos cuidadosos? 91% das mulheres brasileiras fazem pré natal, e continuam morrendo. Os países europeus a que me referi (Inglaterra, Holanda, Alemanha) tem um dos melhores índices maternos e fetais do mundo! Eles são tidos por "pouco cuidadosos" pelos médicos brasileiros, que adoram uma cesárea. Para os médicos brasileiros, ter cuidado é fazer cesárea. Só que a medicina aponta (e os nossos índices maternos e fetais confirmam) que eles estão errados e os europeus desses países, certos. Você quer dizer talvez que os europeus não tem muita frescura, a mulher acredita que pode parir, vai lá e tem o filho. A nossa mulher é cheia de cuidados, faz escova, a manicure, e tem o cuidado do obstetra que põe um monte de medo nela e faz uma cirurgia agendada. Super perigosa para ambos, mas é cuidado, né?Para vocês verem como é difícil medir alguma coisa por ultrassom, ou pesar: quando disserem que você não pode parir porque seu bb é grande, lembrem-se disso: fiz um ultrassom há dois meses que indicou que meus ovários estavam pequenos. Fiz outro, no mesmo laboratório, no mesmo equipamento, só que com outro médico, que indicou que meus ovários eram do tamanho normal. Os ovários diminuíram e depois cresceram de novo? Não, mesmo porque isso não acontece, ainda mais uma diferença de tamanho significativa que foi apontada no primeiro laudo. É que cada médico que for medir seu bb ou líquido ou ovário vai dar uma medida diferente, pois é uma ESTIMATIVA Meu sobrinho disseram que teria 3,8, nasceu com 2,7. Imaginem para medir quanto líquido você tem: é uma estimativa e há variações enormes. Pouco ou muito líquido importam no início ou meio da gestação, pois podem indicar problemas. No final da gestação, não tem nenhuma importância. é mito . Acho que as coisas aqui no Brasil precisam melhorar muito: um parto normal com dignidade para todas, e cirurgia com dignidade para aquelas mulheres que precisam, ou mesmo que escolhem. Dignidade no recebimento desses bebês. Observância das orientações da OMS tanto no parto como no pós parto, e tais orientações indicam: respeito à fisiologia da mulher, preferência pelo parto normal [não por ser natureba, mas porque a ciência aponta que é muito, muito melhor para a mãe e para o bebê, ao contrário do que dizem nossos médicos, que dizem que a cirurgia é melhor (só não dizem para quem: para eles, claro)], não esfregar o bb, não aspirar, não separar a mãe do bb, não interferir no parto, só se houver um problema (que não é cordão enrolado, nem pouco líquido, nem muito líquido, nem falta de dilatação - todos os mitos da obstetrícia brasileira, que a ciência afirma que NÃO EXISTEM) para indicação real da cirurgia
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