1.16.2011

O ALCANCE DA ORAÇÃO

Sabemos muito bem da necessidade que sentimos, muitas vezes, de conversar com Deus para pedir, agradecer e louvar o nosso Pai celestial, fonte de energia, de vida, de luz e de amor.
A oração consiste na aproximação intima e na conversação religiosa com Deus e com os Espíritos, ou Santos, da nossa devoção.
Ao orar procuramos estabelecer sintonia mental, emocional e espiritual com o ser com quem nos comunicamos.
Na prática há diferentes maneiras de orar:

• A “oração”, propriamente dita, assemelha-se mais a uma leitura, um discurso, um pronunciamento decorado e repetido.
• A “reza” caracteriza-se mais pela participação coletiva e pelo ritualismo.
• A “prece”, mais adotada pelo Espiritismo, tem por características precípuas o recolhimento, a humildade, a sintonia mental, emocional e espiritual, a clareza dos pedidos e dos propósitos.

Ao orar numa prece sincera, verdadeira e agradável a Deus, estamos abrindo as comportas da alma, emitindo pensamento aliado ao sentimento e dirigindo-os com a nossa vontade; as radiações do nosso pensamento são propagadas pelo fluido universal, em ondas vibratórias, atingindo seres (encarnados ou não) e planos de energia, formando entre nós e eles uma corrente fluídica.

A oração não suprime, de imediato, os problemas, os sofrimentos e as dores que motivam nossas súplicas e que têm por finalidade as nossas provações. Renova-nos, porém, a paciência, a coragem e a submissão aos desígnios de Deus.
Os resultados da oração são sempre benéficos e variados: uma visão mais clara da questão que nos preocupa; a captação de pensamentos e energias reconfortantes; a atração de bons espíritos que nos ajudarão de todas as maneiras possíveis; os benefícios a outras pessoas, inclusive aos desencarnados; o efeito compensatório necessário para a harmonização fluídica local e universal.

O atendimento dos nossos pedidos, através da prece, depende dos seguintes fatores:
a) que seja um pedido justo;
b) que seja feito com fé e perseverança;
c) que haja merecimento e que seja oportuno para o nosso próprio bem espiritual, sem prejudicar a outros;
d) que não venha infringir as leis naturais.

Luiz Gonzaga S. Ferreira
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