11.15.2011

Siamesas separadas por cirurgia se preparam para voltar para casa


Após operação, elas passarão por plásticas e outros tratamentos.

Angelina e Angelica, de 2 anos, eram unidas pelo peito e pelo abdômen.
Do G1, com agências internacionais
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As ex-gêmeas siamesas que foram separadas há duas semanas em um hospital na Califórnia, Angelina e Angelica Sabuco, estão se preparando para deixar o hospital.
As meninas estão se recuperando no Lucile Packard Children's Hospital, na Universidade de Stanford, desde que foram operadas em 1º de novembro. Elas nasceram unidas pelo peito e pelo abdômen.
O hospital disse na segunda-feira (14) que as meninas, de dois anos, podem voltar para casa nos próximos dias.
As meninas não estão mais com aparelhos e seus fígados estão funcionando normalmente. Agora, elas vão consultar um cirurgião plástico, Peter Lorenz, para continuar o tratamento.
Lorenz disse que os peitos das meninas estão em um formato um pouco anormal, mas eles podem ser moldados à medida que elas crescem.
Angelina Sabuco, no colo da mãe, Ginady (à esq.), e Angelica, no colo da tia Marita, nesta segunda-feira (14) no hospital em Stanford, na Califórnia (Foto: AP) 
Angelina Sabuco, no colo da mãe, Ginady (à esq.), e Angelica, no colo da tia Marita, nesta segunda-feira (14) no hospital em Stanford, na Califórnia (Foto: AP)
Elas também terão terapias para ganhar força e recuperar suas habilidades motoras, segundo o hospital.
As meninas apareceram em público em uma entrevista na segunda-feira. Elas pareciam à vontade.
Ginady Sabuco, a mãe, parecia feliz e estimulava as bebês a acenar para os repórteres.
"Estamos muito alegres para ir para casa e ver cada uma sentando em seu próprio banco do carro", disse. "Não podemos esperar para vê-las brincando, andando e correndo."
As meninas estão dormindo em camas separadas, comendo bem e reaprendendo a andar. Elas só andavam de lado, e agora estão aprendendo a andar para frente e para trás.
"O equilíbrio é o maior desafio", disse Amy Weisman, terapeuta.
A cirurgia durou cerca de 10 horas e foi paga pelo seguro de saúde da família.
Depois de 72 horas, elas estavam respirando por conta própria. Após uma semana, elas saíram da UTI para um quarto comum.
Uma equipe de mais de 40 médicos, enfermeiras e outros funcionários participou dos trabalhos.
G1

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