12.29.2011

6 PERGUNTAS MAIS FREQUENTES SOBRE O ULTRASSOM NA GRAVIDEZ


6 perguntas mais frequentes sobre o ultrassom na gravidez
Especialista tira dúvidas sobre o exame de ultrassom. Saiba mais!

A gestação é um período único e especial na vida de homens e mulheres. Durante este período, dúvidas são bastante recorrentes. Uma delas está sempre relacionada ao exame de ultrassom. Este é um dos exames mais solicitados durante o pré-natal, para acompanhar as condições de saúde da mãe e do bebê. Para sanar qualquer questionamento sobre o assunto, o médico obstetra e especialista em medicina fetal e ultrassonografia do CDB Premium, em São Paulo, Victor Bunduki, responde as seis perguntas mais frequentes feitas no consultório.
1. O ultrassom é um exame seguro? Sim, é um exame isento de contraindicações tanto para a mãe quanto para o feto. No caso do ultrassom com dopplerfluxometria colorida, que analisa o fluxo sanguíneo em diferentes vasos do corpo humano, recomendamos que seja realizado somente após a 9ª semana de gestação, para maior segurança.
2 - A partir de quando é possível ter uma imagem do bebê? Como as semanas de gestação são contadas a partir da data da última menstruação, é possível enxergar o embrião a partir da quinta semana, pelo ultrassom transvaginal, ou ainda a partir da sexta semana via suprapúbica. É nessa fase que, apesar de o embrião medir poucos milímetros, podemos identificar e ouvir seus batimentos cardíacos.
3 - A partir de quando é possível saber o sexo do bebê? Apesar de o sexo ser definido no momento da concepção, o órgão genital se desenvolve entre a 9ª e a 12ª semana da gravidez. Portanto, entre a 14ª e a 16ª semana, dependendo da posição do bebê, é possível identificar o sexo da criança. Quando a criança está sentada sobre as perninhas ou quando está de pernas cruzadas é mais difícil a visualização de sua genitália – obrigando os pais a terem um pouco mais de paciência para obter essa informação.
4 - Há casos em que o ultrassom identifica a necessidade de intervenções na hora do nascimento do bebê? Sim, especialmente as cardiopatias e doenças do tórax. Há intervenções que podem ocorrer inclusive no ambiente intrauterino, como transfusões de sangue, derivações (ventriculares, renais), punções de líquido amniótico com finalidade terapêutica, entre outros. Fetos portadores de malformações cardíacas graves devem nascer em um centro de referência provido de UTI neonatal, cardiologistas pediátricos e cirurgiões cardíacos, prontos para atender o recém-nascido cardiopata, dado que deste atendimento depende a sua sobrevida.
5 - É possível que o ultrassom cometa erros, indicando problemas inexistentes? Por mais que uma tecnologia ofereça recursos de ponta, o exame depende de um operador passível de cometer falhas. Por isso, além de se recomendar que uma malformação, por exemplo, seja confirmada através de um novo exame, é importante que a gestante realize seus exames em clínicas com boa reputação, principalmente que tenham profissionais especializados em medicina fetal.
6 - Que doenças podem ser identificadas durante o ultrassom gestacional? São inúmeros tipos de malformações estruturais que podem ser detectados pelo ultrassom. Entre os mais recorrentes estão a hidrocefalia, que é o acúmulo de fluido cerebroespinhal nas cavidades ventriculares do cérebro, e outros distúrbios do sistema nervoso central, além de alguns tipos de malformações cardíacas, entre outras.

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