2.08.2012

Ministra passa a comandar políticas para as mulheres com gigantesca tarefa pela frente

Publicado em 08-Fev-2012

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Eleonora em propaganda de Dilma na TV, em 2010
Boas-vindas a socióloga e professora Eleonora Menicucci de Oliveira, a nova titular da Secretaria de Políticas para as Mulheres no lugar da ministra Iriny Lopes, que deixa o governo para disputar a prefeitura de Vitória. Eleonora, hoje pró-reitora da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) tem uma longa história de combatividade como militante na esquerda desde os anos 60, quando foi vice-presidente da União Estadual de Estudantes de Minas (UEE-MG) e diretora da UNE.

Presa em julho de 1971, ela foi companheira de cela da presidenta Dilma Rousseff, no Tiradentes, a cadeia que abrigava prisioneiras políticas do regime militar. Eleonora tem biografia, militância política, profissional e cidadã para ocupar o cargo e dar-lhe a dimensão do Brasil de hoje. Tem gigantesca tarefa diante de si, mas acumula cacife e uma experiência que com certeza a levarão ao sucesso.

Entre as várias frentes que precisa atacar têm questões como a discriminação de gênero - mulheres ganham menos que os homens mesmo que realizem o mesmo trabalho; têm maior dificuldade de ascensão profissional; sofrem discriminação das mais diversas naturezas; e enfrentam uma maior violência física e psiquica, a partir de seus próprios lares.

Mulheres estão no foco dos principais programas do governo


Tudo isto dentro de uma realidade atestada por sucessivas pesquisas, na qual é cada dia maior em nosso país o número de mulheres  chefe de família. É esta mulher, ao lado da criança, do jovem e da comunidade, que tem sido o centro dos principais programas do governo da presidenta Dilma Rousseff, de suas iniciativas nas áreas de saúde, do fortalecimento do SUS, e do Brasil sem Miséria.

Elas estão, também, no foco de programas como o Rede Cegonha, da construção de espaços de lazer, esporte e cultura nos bairros por este país afora, no centro de programas como o Minha Cada Minha Viva, de saneamento, do PRONATEC (programa de escolas técnicas) e do ProUni (boilsas de estudos).

Todos estes programas estão criando condições para que a mulher trabalhadora, mãe, cidadã, possa exercer sua cidadania e viver com justiça.  Eleonora dispõe, assim, de uma boa base inicial para o seu trabalho, até porque tudo isso é apenas o começo e a nova ministra tem vasto espaço para imprimir seu ritmo e fazer estes programas deslancharem ainda mais.

Assim, o Ministério de Políticas para as Mulheres amplia sua atuação para além da defesa da igualdade de gênero, contra a discriminação, o preconceito e a violência, e parte para uma atuação mais ampla e cidadã.
Blog do Zé Dirceu

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