5.05.2012

A prática farmacêutica e a aferição da pressão arterial


Por  Márcia Maria Piva Cano

Anamnese Farmacêutica
É de responsabilidade do farmacêutico, como de sua prática profissional, a aferição de pressão, o acompanhamento de peso, a medição de parâmetros bioquímicos (colesterol, glicose e outros). O farmacêutico deverá orientar adequadamente com vistas à prevenção de patologias como hipertensão arterial, diabetes, hipercolesterolemia e obesidade, através de um acompanhamento personalizado de um profissional qualificado, e sem burocracia, agindo em interação com outros profissionais das equipes multidisciplinares de saúde (20, 24,25, 26,27).
A entrevista ao paciente pode ser rápida. Para farmacêuticos com pouca disponibilidade de tempo, Normam Sigbond (29) propôs uma breve entrevista de forma muito profissional, a qual foi denominada “O poder de um minuto”.
O propósito dessa anamnese é estabelecer que todas as necessidades de um paciente relacionadas aos medicamentos devem ter uma co-responsabilidade do farmacêutico, o qual deverá garantir o uso racional dos medicamentos, acompanhando cada caso com documentação individualizada, com vistas aos efeitos do medicamento.
Esse procedimento também representa, para o paciente, economia e alcance de resultados terapêuticos (29), uma vez que, estão implícitos nesse questionário dois objetivos específicos: responsabilizar-se com o usuário de que o medicamento faça o efeito desejado pelo médico que o prescreveu e estar atento para que ao longo do tratamento não surjam reações indesejadas da farmacoterapia. No caso do surgimento, tais reações deverão ser minimizadas quer pela ajuda do paciente, quer pela orientação médica.
Essa referência ao usuário se refere à compreensão de que deve ser estabelecida uma relação entre o farmacêutico e o usuário, que permita um trabalho em comum, com o objetivo de buscar, identificar, prevenir e resolver os problemas que possam surgir durante o tratamento farmacológico. Porém, um dos aspectos importantes, que freqüentemente frustra a obtenção dos resultados pretendidos com a terapia medicamentosa, é o não cumprimento do tratamento, que ora se denomina adesão (30).
 
Esse trabalho em comum não pode ser prejudicado pelo desconhecimento do farmacêutico quanto às diversas limitações biopsicossociais de pacientes idosos. Esses são os principais consumidores e os maiores beneficiários da farmacoterapia moderna.
Outro ponto a ser destacado é que o farmacêutico passa a ser um profissional que, além de dominar as ciências farmacêuticas, começa a usufruir dos conhecimentos de outras áreas do saber. Isto porque a comunicação é mister no seu nível de atendimento. Assim, sem um conhecimento básico prévio de neurolinguística, antropologia e psicologia (áreas conotadas com sua atuação em Atenção Farmacêutica), não poderá  atuar consistentemente na prevenção e detecção de condições de saúde para com os usuários (11,24,29).

Por um longo tempo, a assistência à saúde prestada ao paciente foi centrada na atenção médica. A mudança desse cenário, nesses últimos anos, ocorreu com o compartilhamento dos cuidados de saúde com outros atores, dentre eles o farmacêutico, através da Atenção Farmacêutica.

Este artigo destina-se à abordagem da prática da Atenção Farmacêutica ao paciente hipertenso, propiciando avaliação, aconselhamento e monitoração do uso do medicamento. Este contexto consiste num modelo desenvolvido com atitudes, valores éticos, comportamentos, habilidades, compromissos e co-responsabilidades, objetivando uma farmacoterapia racional e a obtenção de resultados definidos e mensuráveis, como estabelecido em 1993 pela OMS (Organização Mundial de Saúde) (1).
Portanto, é imprescindível relatar sobre a morbi-mortalidade e sua relação com a hipertensão arterial, no que pesem sua incidência e seus riscos, para que se possa compreender a importância da Atenção Farmacêutica.
A morbi-mortalidade por causas medicamentosas é um grave problema de saúde pública e gera muitas internações hospitalares. Essas internações podem ser atribuídas a fatores intrínsecos à atividade do fármaco, falhas terapêuticas, não adesão ao tratamento e eventos adversos, como ocorre com constância em casos de hipertensão (2,3,4,5,6,7).
Em 2002, Winterstein et al. (8) publicaram uma meta-análise de artigos sobre internações hospitalares relacionadas a medicamentos. Segundo os resultados, as taxas de prevalência variavam de 3 a 9% das internações. Os autores ressaltaram que mais de 50% das internações relacionadas a medicamentos poderiam ser prevenidas.
No Brasil, não há estudos científicos sobre morbi-mortalidade relacionada a medicamentos, apenas levantamentos sobre intoxicação medicamentosa. Segundo os dados publicados pelo SINITOX (Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas) (9), os medicamentos ocupam a primeira posição entre os três principais agentes causadores de intoxicações em seres humanos desde 1996, sendo que em 1999 foram responsáveis por 28,3% dos casos registrados.

A prevenção da morbi-mortalidade medicamentosa é importante na qualidade de vida do paciente (10). Hepler (11) complementa que a morbidade passível de prevenção, e relacionada a medicamento, é um problema para muitos sistemas de saúde, e que os resultados inadequados da farmacoterapia devem ser prevenidos pela ótica clínica e humanitária.
Os recursos preventivos da morbidade mal aplicados vão além da prescrição inadequada de medicamentos. Suas causas também estão relacionadas a reações medicamentosas prejudiciais e inesperadas e a não adesão ao tratamento, o que vem ocorrendo certamente com portadores de hipertensão arterial (12,13).

A OMS define a pressão alta ou hipertensão como o aumento da pressão arterial acima dos níveis de 140 (pressão sistólica) por 90 (pressão diastólica) mmhg. Isso ocorre quando o movimento do sangue pelas artérias faz uma pressão acima dos limites considerados normais, isto é, valor igual ou maior que 140/90 mmhg ou por 14 por 9 (1).
Em 2003, o Comitê Norte-americano da Junta Nacional sobre tratamento para hipertensão (14) instituiu nova categorização para a hipertensão arterial, considerando o pré-hipertenso aquele com pressão nos níveis de 120 a 139 por 80 a 89 mmhg, também necessitando de cuidados através de tratamento não-medicamentoso e de orientação quanto a modificações de hábitos alimentares, sedentários e outros pertinentes.
A morbi-mortalidade por hipertensão ainda é de grande incidência no país, posto que se trata de um problema de saúde comum, que muitas vezes passa despercebido, levando o indivíduo a pensar que não tem nada de grave, e contribuindo para a morbi-mortalidade quando ele se automedica. A HAS (Hipertensão Arterial Sistêmica) é uma doença crônica degenerativa, muito comum em nosso meio, que, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) (15), atinge de 6 a 8 % de crianças, cerca de 20% de adultos (faixa etária de 30 a 59) e 65% de idosos (faixa etária de 60 ou mais). Isso acaba impedindo um diagnóstico precoce e, logicamente, um atraso no tratamento da doença. Segundo  o IV Consenso de Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial (16), “especialistas privam do consenso de que a hipertensão é uma doença que afeta silenciosamente todo o organismo".

De acordo com dados obtidos por esse Consenso, em 1998, foram registrados 930 mil óbitos no Brasil, sendo a cifra de 27% desse contingente representada por enfermidades cardiovasculares. Excluindo-se os óbitos por causas mal definidas e por violência, tal cifra aproxima-se de 40%. Houve aumento discreto do risco de morte por doenças cardiovasculares no período de 1980 a 1984, com queda da ordem de 19,6% até 1996, e houve redução aproximada de 20% na mortalidade por doença cérebro-vascular. A queda da mortalidade por doença arterial coronária, no mesmo período, foi de aproximadamente 13%.
Observou-se queda mais expressiva nas regiões Sudeste e Sul e aumento nas regiões Centro-Oeste e Nordeste. Na região Norte, a tendência foi de estabilidade, com discreta redução em algumas faixas etárias. Os dados apresentados provêm do SIM (Sistema de Informação de Mortalidade), do Ministério da Saúde, provenientes de atestados de óbito, e, portanto, devem ser considerados com limitações (16,17).
Ainda que se considere que houve uma redução na mortalidade pertinente, numa perspectiva regional, os óbitos por hipertensão arterial no Estado de São Paulo (16,17) são estatisticamente significativos na faixa etária a partir de 40 anos em ambos os gêneros, sendo particularmente preocupante no gênero masculino a partir da faixa etária de 60 anos.

Dessa forma, a hipertensão arterial continua sendo um dos mais importantes fatores de risco para o desenvolvimento das doenças cardiovasculares, explicando 40% das mortes por acidente vascular encefálico e 25% daquelas por doença arterial coronariana (16). De acordo com dados do Ministério da Saúde (17), ocorreram 1.150.000 internações por doenças cardiovasculares em 1998, com custo global de 475 milhões de reais, correspondendo a cerca de 400 milhões de dólares à época.

Pelo que estabelece o IV Consenso de Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, do ponto de vista de Saúde Publica, a importância da hipertensão arterial pode ser compreendida pelo que segue:

- A HAS tem sido a doença crônica mais prevalente nas civilizações e a primeira causa de invalidez auferida cientificamente a partir da segunda metade do século 20.
- Constitui-se num dos maiores problemas de saúde pública do mundo, incidindo em, pelo menos, 15 a 20% dos indivíduos adultos de 15 a 65 anos das civilizações industrializadas.
- Dez milhões de brasileiros sofrem de HAS, dos quais 30% desconhecem serem portadores da doença.
- A HAS Essencial (15.349 internações, ou seja, 74,1%) e a Doença Cardíaca Hipertensiva (2.833 hospitalizações, ou seja, 74,1%) foram as principais causas de internações hospitalares por doenças hipertensivas, predominando no gênero feminino.

Considere-se, assim, a importância de programas educativos permanentes para a população, que visem ao esclarecimento dos riscos cardiovasculares e que poderão ter efeitos favoráveis na redução da morbidade e mortalidade por DCV (Doenças Cardiovasculares) em longo prazo (16).
Alvares et al. (18) complementam que o tratamento da hipertensão arterial para a categoria de hipertenso, além das estratégias de educação e modificações dos hábitos de vida, em muitos casos, faz uso de medicamentos.
Assim, o paciente deve ser continuamente estimulado a adotar hábitos saudáveis de vida, visando à manutenção de peso adequado, prática regular de atividade física, suspensão do tabagismo, baixo consumo de gordura e de bebidas alcoólicas. O tabaco (cigarro) não se constitui em fator de risco da hipertensão, porém, contribui para seu prognóstico.

A OMS (1) enfatiza que deve ser assegurada uma utilização de medicamentos tal como comercialização, distribuição, prescrição e seu uso em uma sociedade, com destaque para as conseqüências médicas, sociais e econômicas resultantes. O uso de medicamentos de forma otimizada e apropriada não é uma tarefa fácil, principalmente em relação à adoção de critérios farmacológicos clínicos justificados (19,20).

De acordo com o Ministério da Saúde , em 2002, o Brasil possuía cerca de 65 mil farmácias. Em muitas delas, Marin e Melo et al. (22) enfatizam que, principalmente no Norte e Nordeste, o trabalho do farmacêutico é quase inexistente, pois, em muitos estabelecimentos eles são contratados somente para cumprir exigências da legislação.

Melo et al. (22) ressaltam que os órgãos responsáveis estão querendo mudar esse quadro e colocar o profissional nas farmácias para ajudar e orientar o paciente. Isso ocorre desde abril de 2001, quando foi publicada no Diário Oficial a Resolução 357/2001 do CFF (Conselho Federal de Farmácia) definindo os novos âmbitos de atuação do profissional farmacêutico. A Resolução representa um importante avanço para a consolidação da Atenção Farmacêutica no Brasil.
A Resolução, com amparo em vasto arcabouço legal, tem o objetivo de denotar as “Boas Práticas em Farmácia” e prover o farmacêutico com uma ferramenta de trabalho para a prestação de um serviço de qualidade à população.
Os profissionais devem, assim, ser incentivados a assumir novas responsabilidades. Além de orientar, podem fazer alguns exames, como medir a pressão arterial e exames preventivos de glicemia, impendindo, deste modo, o agravamento de doenças.
Mesmo pela força da lei, ainda há alguns Estados que mantém a proibição da aferição de pressão arterial em drogarias ou por farmacêuticos.
Em Goiás, por exemplo, a Lei Estadual 10.156 de 1987 (23) institui no Capítulo V, art. 147 que é permitida a venda em farmácia de equipamentos destinados a tal finalidade, entretanto, no parágrafo 2º do mesmo artigo, veda a utilização para tais fins nos próprios estabelecimentos. A lei proibia, assim, o exercício dessa prática, para a qual o farmacêutico é habilitado e qualificado, apreendendo os esfingonanômetros desses profissionais.
Nos casos onde havia proibição da aferição em drogarias, não se contemplava a prática do farmacêutico, porém, o local onde era exercida.
Isso leva ao entendimento que “os farmacêuticos podem medir a pressão em uma mesinha, na esquina de suas farmácias, mas não podem fazê-lo dentro dos estabelecimentos onde trabalham”. (23).
Interação da Atenção Farmacêutica com o hipertenso
É essencial a participação mais ativa dos profissionais farmacêuticos nas ações de controle da hipertensão arterial. Essa participação pode ocorrer através do aconselhamento e do acompanhamento farmacoterapêutico em farmácias comunitárias de natureza pública e privada.
Idealmente, as ações deveriam ser precedidas por um amplo processo de capacitação dos farmacêuticos, como será exposto a seguir, pela provisão dos instrumentos necessários à prática da atenção farmacêutica, pelo acompanhamento e avaliação sistemática da implantação e desenvolvimento dessa atenção em território nacional; pela divulgação de informações e sua conseqüente contribuição para a saúde da população.
A Comunicação na Atenção Farmacêutica a Hipertensos
A interação entre a Atenção Farmacêutica e o paciente hipertenso requer habilidades e técnicas de comunicação. De acordo com Soiland (28) os farmacêuticos devem dialogar com os pacientes, o que provavelmente é o componente mais importante da Atenção Farmacêutica.
As habilidades e técnicas bem empregadas estimulam as informações precisas sobre o estado de saúde. Assim, é necessário a formulação de perguntas objetivas e pertinentes. Para Peretta e Ciccia (29), a técnica de comunicação com o paciente consiste na aplicação de quatro etapas: perguntar corretamente, escutar atentamente, responder conscientemente e verificar se houve a compreensão.
Os pacientes necessitam não apenas de perguntas, porém de serem compreendidos em suas respostas. Também, os pacientes devem ser atendidos de forma personalizada e efetiva.
É o farmacêutico o último profissional a ter contato com o paciente antes do início do tratamento. Deste modo, é especialmente importante fechar este circuito efetivamente com uma discussão e interesse pessoal.

Referências Bibliográficas
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Publicado na Revista Racine 88 (Setembro/Outubro 2005)

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