Desvios de olhar, conhecidos também como movimentos oculares rápidos, acontecem quando uma pessoa está pensando muito
Os olhares esquivos sempre foram apontados como um sinal de
desinteresse ou de que uma pessoa está mentindo, mas novas evidências
sugerem que o movimento involuntário ocorre quando as pessoas tentam
acessar a memória a longo prazo. As informações são do Daily Mail.
O professor de psicologia Howard Ehrlichman do Queens College, na City University of New York, fez as afirmações em um artigo recente. Ehrlichman, que vem estudando o movimento dos olhos desde 1970, disse que enquanto não existe maneira de provar sua teoria categoricamente, entrevistas na televisão podem confirmar sua tese. "Estou convencido de que é universal", disse.
O professor afirmou que esses desvios de olhar, conhecidos também como movimentos oculares rápidos, acontecem quando uma pessoa está pensando muito. Segundo ele, esses espasmos rápidos da pálpebra fazem com que as pessoas mudem o foco de visão, que fica para baixo e longe do entrevistador.
Historicamente o "olho no olho" era importante para determinar o amigo do inimigo ou uma forma de passar segurança no que você está falando. Em justificativa, o professor disse que a direção do movimento dos olhos está relacionada ao hemisfério do cérebro que está sendo acessado. Para ele, os movimentos oculares intermitentes têm raízes evolutivas com os instintos primários de animais, incluindo seres humanos. Seria como se os olhos fossem obrigados a examinar a memória interna, eliminando o ambiente físico do campo de visão.
Ehrlichman e sua equipe provaram que essas sacadas estão relacionadas à visão real testando as memórias das pessoas apenas em salas escuras. "Nós vemos este efeito mesmo se elas estiverem com os olhos fechados. O padrão é o mesmo de quando as pessoas estão sentadas com os olhos abertos”, afirmou.
Em um experimento, os participantes foram convidados a nomear as coisas de acordo com as propriedades visuais, como 'verde' ou 'triangular', contra a nomeação de palavras com significados como "agradável". Os termos visuais como 'verde' não desencadearam movimentos dos olhos. Mas quando aqueles que estavam sendo testados com palavras correspondentes à 'agradável', os desvios eram claros.
O professor de psicologia Howard Ehrlichman do Queens College, na City University of New York, fez as afirmações em um artigo recente. Ehrlichman, que vem estudando o movimento dos olhos desde 1970, disse que enquanto não existe maneira de provar sua teoria categoricamente, entrevistas na televisão podem confirmar sua tese. "Estou convencido de que é universal", disse.
O professor afirmou que esses desvios de olhar, conhecidos também como movimentos oculares rápidos, acontecem quando uma pessoa está pensando muito. Segundo ele, esses espasmos rápidos da pálpebra fazem com que as pessoas mudem o foco de visão, que fica para baixo e longe do entrevistador.
Historicamente o "olho no olho" era importante para determinar o amigo do inimigo ou uma forma de passar segurança no que você está falando. Em justificativa, o professor disse que a direção do movimento dos olhos está relacionada ao hemisfério do cérebro que está sendo acessado. Para ele, os movimentos oculares intermitentes têm raízes evolutivas com os instintos primários de animais, incluindo seres humanos. Seria como se os olhos fossem obrigados a examinar a memória interna, eliminando o ambiente físico do campo de visão.
Ehrlichman e sua equipe provaram que essas sacadas estão relacionadas à visão real testando as memórias das pessoas apenas em salas escuras. "Nós vemos este efeito mesmo se elas estiverem com os olhos fechados. O padrão é o mesmo de quando as pessoas estão sentadas com os olhos abertos”, afirmou.
Em um experimento, os participantes foram convidados a nomear as coisas de acordo com as propriedades visuais, como 'verde' ou 'triangular', contra a nomeação de palavras com significados como "agradável". Os termos visuais como 'verde' não desencadearam movimentos dos olhos. Mas quando aqueles que estavam sendo testados com palavras correspondentes à 'agradável', os desvios eram claros.
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