7.13.2012

Meia-calça reduz sinais da celulite enquanto enrijece a pele


Tecido da meia-calça Sigvaris estimula microcirculação sanguínea na coxa e glúteo por meio do calor produzido pelo próprio corpo Foto: Divulgação
Tecido da meia-calça Sigvaris estimula microcirculação sanguínea na coxa e glúteo por meio do calor produzido pelo próprio corpo
 
Peça coringa do guarda-roupa feminino no inverno, a meia-calça agora não só esconde as temidas celulites, como também trata os sinais dos furinhos. Criada com tecido tecnológico, a meia-calça anticelulite estimula a microcirculação sanguínea na coxa e no glúteo por meio do calor produzido pelo próprio corpo. Esse aquecimento ainda é capaz de potencializar a síntese de colágeno e elastina, substâncias que garantem firmeza à pele.
A terapia anticelulite consiste na compressão da pele por meio de um tecido com cristais bioativos. Desta maneira, a meia-calça produzida com exclusividade pela empresa Sigvaris, absorve o calor do corpo, devolvendo-o em forma de raios infravermelhos longos, o que estimula a microcirculação, auxiliando no combate à celulite. Outra vantagem é a melhora na suavidade da pele e o aumento da elasticidade e do colágeno em cerca de 10%, de acordo com a marca.
Para amenizar o aspecto de casca de laranja causado por fatores hormonais, sedentarismo e também pela predisposição genética, indica-se o uso diário da meia-calça ajustada ao corpo por pelo menos seis horas. “O mecanismo de compressão realmente pode ajudar desde que mantenha uma pressão adequada, não muito apertada e não tão frouxa”, afirma o Dr. Anderson Bertolini, diretor médico da Clínica Bertolini, em São Paulo.
Sem estudos que comprovem eficácia
Apesar da facilidade proporcionada, deixando a mulher livre para as atividades do dia a dia, a meia merece atenção antes de ser adquirida. Isto porque não há estudos clínicos que comprovem o resultado de produtos feitos à base de compressão.
“O que se vê são produtos que vêm e vão ao mercado, sem resultados clínicos e científicos para a classe médica”, pontua Adilson Costa, dermatologista membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).
Legging e bermuda anticelulite têm ação semelhante
No Brasil, a terapia que mais se aproxima da meia-calça é a legging da linha Biofir, produzida pela Trifil. Além de melhorar a microcirculação, o produto promove oxigenação e drenagem das células. Tudo graças ao fio especial que contém cristais bioativos, capazes de refletir o calor corporal que retorna em forma de raios infravermelhos longos ao corpo. A legging custa R$ 34,90.
Conhecida há mais tempo, a bermuda anticelulite também atua com o princípio da estimulação do metabolismo celular por meio do calor produzido pelo tecido. "O processo fotoquímico faz com que a área fique quente, conseguindo reduzir os sinais de celulite em torno de 20%", diz a Dra. Daniela Landim, dermatologista membro da Sociedade Brasileira de Laser. Contudo, para que os primeiros resultados sejam vistos, é preciso usar o produto de seis a oito horas por dia, durante dois meses.
Para a médica, a falta de material científico sobre a meia-calça, publicado em periódicos médicos, impede a comparação da eficácia com a bermuda. “O que se sabe é o potencial modelador da meia, que disfarça as gordurinhas que incomodam a mulher”, comenta Dra. Daniela.
Vale lembrar que, no mercado brasileiro, a Invel ainda comercializa a Actiive Shorts, com tecido composto por uma mistura controlada de minerais e substâncias cerâmicas que, ao entrar em contato com o calor do corpo, irradiam luz infravermelha capaz de dilatar os vasos e a circulação sanguínea. Além dela, a Rhodia criou o tecido Emana, composto por cristais minerais bioativos que também atuam na melhoria da microcirculação sanguínea e do metabolismo celular. Asics, Hope, Lupo, Scala, Trifil e Valisère são algumas marcas que utilizam o Emana.

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