Procedimento de esterilização feminina foi realizado com sucesso em nove mulheres, pacientes do Hospital Regional do Paranoá, no Distrito Federal
Agência Brasil
Nove mulheres passaram por nova técnica de esterilização
nesta quinta-feira, 10, no Hospital Regional do Paranoá, no Distrito
Federal. De acordo com a Secretaria de Saúde, o método, chamado de
laqueadura tubária histeroscópica via vaginal, tem o mesmo resultado do
procedimento tradicional. Além disso, não precisa de cortes e anestesia e
a paciente pode ir para casa no mesmo dia, já que não necessita de
internação.
Segundo o coordenador de Ginecologia e Obstetrícia da Secretaria de Saúde, Adriano Tavares, o procedimento é feito por meio de um aparelho que observa a cavidade uterina, onde são implantadas duas molas de titânio nas trombas de falópio da paciente, impedindo a fecundação.
"O método dura de cinco a dez minutos. Como não precisa de cortes e anestesia, elas foram liberadas no mesmo dia. As pacientes não reclamaram de dor, sentindo apenas uma dor menos intensa que uma cólica menstrual. É preciso lembrar que esse tipo de laqueadura é irreversível", disse.
Por enquanto, não há nenhuma restrição para quem quer se submeter à nova técnica de laqueadura. O coordenador avalia que as primeiras intervenções tiveram resultado positivo. Após a realização do procedimento, Tavares aconselha a mulher a continuar usando um método contraceptivo por 90 dias, além de fazer acompanhamento médico regular.
Nenhum comentário:
Postar um comentário