Na via do atraso, recusando-se a cobrir o evento de hoje, e a dar destaque à pauta que os movimentos sociais e as centrais sindical levam às ruas de 23 Estados brasileiros, a nossa mídia tupiniquim opta pelo acintoso e aberto boicote ao 13 de Março, o dia em defesa da Petrobras, dos direitos dos trabalhadores, da reforma política e da democracia.
Preferem divulgar, em clara propaganda, o outro ato, de protesto contra o governo, programado para o próximo domingo – aquela manifestação que dá sequência 3º turno que eles querem no país. A imprensa recusa-se, claramente, a não dar cobertura antecipada ao evento amanhã. E quando antecipa algo, já o faz de forma contrária à manifestação dos movimentos sociais e dos trabalhadores.
Mas, apesar disso, os preparativos vão de vento em popa. Até ontem havia 30 mil trabalhadores rurais mobilizados pelo MST em todo o país, com possibilidade de virem a participar da jornada de lutas de amanhã.
Na capital paulista, centrais e movimentos sociais encaminharam ofício nesta 4ª feira (ontem) à Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. Solicitam ao secretário estadual Alexandre de Moraes “especial atenção” e “total segurança” para os manifestantes de amanhã.
Brasil mobilizado vai às ruas em defesa de suas reivindicações
Além de São Paulo - onde a concentração será às 15h em frente ao prédio da Petrobras, na Avenida Paulista 901, o dia 13 de Março de luta pró-Petrobras, direitos sociais e trabalhistas, democracia e reforma política acontece em várias cidades de 23 Estados brasileiros (confiram aqui a programação). Um grande dia de mobilização que a mídia faz questão de calar, tampouco discutir as bandeiras sintetizadas no manifesto que publicamos aqui no blog (leia mais). E detalhadas em entrevistas que fizemos questão de divulgar nesses dias.
Bandeiras que dizem respeito à defesa da democracia, de uma efetiva e democrática reforma política, de garantia dos direitos dos trabalhadores e em defesa ao patrimônio nacional que é a Petrobras e o nosso pré-sal.
Ontem, aqui no blog, o presidente da CTB, Adilson Araújo, por exemplo, destacou a importância da mobilização para a governabilidade da gestão Dilma Rousseff (leia aqui). Hoje, o presidente estadual da CUT-SP, Adi dos Santos Lima, dentre outros aspectos, falou sobre a importância da luta pelos direitos dos trabalhadores e destacou a importância da Constituinte exclusiva para a reforma política (veja aqui). E, obviamente, conversamos com a União Estadual dos Estudantes (UNE), cuja luta histórica em defesa da Petrobras é detalhada pelo diretor de comunicação da entidade, Thiago José (leia aqui).
A pauta está dada. É preciso debater. É preciso lutar em defesa dessas bandeiras que os movimentos sociais e as centrais sindicais levarão amanhã às ruas. Por isso convidamos a todos que acompanhem aqui a agenda de eventos já marcada e sua mobilização pela página do facebook do ato.
Blog do Zé Dirceu
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