Político do PP afirma ter recebido recursos de empreiteiras envolvidas na investigação, mas de forma legal
Rio - "Estou cagando e andando, no bom português, na cabeça desses cornos todos". Foram estas as palavras utilizadas pelo vice-governador da Bahia, João Felipe de Souza Leão (PP), para comentar a lista divulgada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), com os nomes dos investigados na operação Lava Jato, e que inclui o político baiano. A declaração foi dada em entrevista à Folha de São Paulo .
"Estou tão surpreso quanto tantos outros. Não sei por que meu nome saiu. Nem conhecia esse povo. Acredito que pode ter sido por ter recebido recursos em 2010 das empresas que estão envolvidas na operação. Mas botar meu nome numa zorra dessas? Não entendo. O que pode ser feito é esperar ser citado e me defender. Estou cagando e andando, no bom português, na cabeça desses cornos todos. Sou um cara sério, bato no meu peito e não tenho culpa. Na segunda-feira vou para Brasília saber por que estou envolvido [...]. Recebi recursos da OAS [em 2010], mas quem recebeu recursos legais, na conta legal, tem culpa?".
Leão disse ao jornal que não entende o motivo de ter sido incluído nas investigações, embora confirme ter recebido rescursos de empreiteiras envolvidas na investigação em 2010."Recebi recursos da OAS, mas quem recebeu recursos legais, na conta legal, tem culpa?", falou à Folha .
O político ainda afirmou que irá à Brasília nesta segunda-feira para verificar o motivo de ter sido ligado ao escândalo, mesmo sendo "um homem sério".
Leia a resposta do vice-governador da Bahia ao jornal:"Estou tão surpreso quanto tantos outros. Não sei por que meu nome saiu. Nem conhecia esse povo. Acredito que pode ter sido por ter recebido recursos em 2010 das empresas que estão envolvidas na operação. Mas botar meu nome numa zorra dessas? Não entendo. O que pode ser feito é esperar ser citado e me defender. Estou cagando e andando, no bom português, na cabeça desses cornos todos. Sou um cara sério, bato no meu peito e não tenho culpa. Na segunda-feira vou para Brasília saber por que estou envolvido [...]. Recebi recursos da OAS [em 2010], mas quem recebeu recursos legais, na conta legal, tem culpa?".
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