Procedimento isola área no cérebro responsável pelo Transtorno Obsessivo Compulsivo
Rio - Um método rápido, seguro e não invasivo promete mudar a vida de pessoas que sofrem de modalidades muito graves de Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) e têm a vida paralisada por causa do distúrbio. O procedimento, que utiliza uma técnica já difundida na Europa e nos Estados Unidos, foi testado em dois pacientes do Hospital do Coração (HCor), em São Paulo.
A dupla foi operada em dezembro, e a expectativa é que os resultados apareçam a partir de seis meses após a intervenção. O hospital pretende operar mais dez pessoas até o fim deste ano. O método empregado é o ‘Gamma Knife’, um aparelho que emite radiação gama somente nas vias cerebrais responsáveis pelo TOC e as ‘desconecta’. Cada cirurgia demorou cerca de uma hora e os pacientes não precisaram ser internados. “Determinamos o local exato do problema com o exame de ressonância magnética e atacamos a área com os raios. Não é preciso abrir, nem cortar a cabeça ou anestesiar o paciente”, diz Antonio De Salles, neurocirurgião chefe do HCor e responsável pelas cirurgias.
Um dos pacientes com TOC atendidos lavava as mãos e tomava banho compulsivamente. O outro checava informações e fazia a mesma pergunta repetidas vezes. Ambos eram dependentes da família e não conseguiam trabalhar.
Agora, De Salles espera que a dupla passe a ter uma vida normal entre seis e 18 meses, quando os efeitos da cirurgia alcançam o auge. “Nossa previsão é de que as compulsões diminuam bastante ou mesmo que os pacientes fiquem completamente curados do transtorno”, afirma o especialista.
Atualmente, cerca 4,5 milhões de pessoas sofrem de TOC no Brasil, mas nem todas podem ser tratadas com o ‘Gamma Knife’. “Apenas pacientes graves e que já não respondem aos medicamentos ou qualquer outra terapia são habilitados a participar do estudo. Além disso, é preciso o parecer de dois psiquiatras para a cirurgia ser liberada”, explica o médico.
Além do TOC grave, outras doenças cerebrais também podem ser tratadas com o método, como tumores cerebrais de pequeno porte ou difícil acesso, mal de Parkinson e epilepsia
A dupla foi operada em dezembro, e a expectativa é que os resultados apareçam a partir de seis meses após a intervenção. O hospital pretende operar mais dez pessoas até o fim deste ano. O método empregado é o ‘Gamma Knife’, um aparelho que emite radiação gama somente nas vias cerebrais responsáveis pelo TOC e as ‘desconecta’. Cada cirurgia demorou cerca de uma hora e os pacientes não precisaram ser internados. “Determinamos o local exato do problema com o exame de ressonância magnética e atacamos a área com os raios. Não é preciso abrir, nem cortar a cabeça ou anestesiar o paciente”, diz Antonio De Salles, neurocirurgião chefe do HCor e responsável pelas cirurgias.
Um dos pacientes com TOC atendidos lavava as mãos e tomava banho compulsivamente. O outro checava informações e fazia a mesma pergunta repetidas vezes. Ambos eram dependentes da família e não conseguiam trabalhar.
Agora, De Salles espera que a dupla passe a ter uma vida normal entre seis e 18 meses, quando os efeitos da cirurgia alcançam o auge. “Nossa previsão é de que as compulsões diminuam bastante ou mesmo que os pacientes fiquem completamente curados do transtorno”, afirma o especialista.
Atualmente, cerca 4,5 milhões de pessoas sofrem de TOC no Brasil, mas nem todas podem ser tratadas com o ‘Gamma Knife’. “Apenas pacientes graves e que já não respondem aos medicamentos ou qualquer outra terapia são habilitados a participar do estudo. Além disso, é preciso o parecer de dois psiquiatras para a cirurgia ser liberada”, explica o médico.
Além do TOC grave, outras doenças cerebrais também podem ser tratadas com o método, como tumores cerebrais de pequeno porte ou difícil acesso, mal de Parkinson e epilepsia
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