Começo turbulento do governo interino de Michel Temer, que já perdeu dois ministros em menos de vinte dias, Romero Jucá e Fabiano Silveira, ambos acusados de atuar nos bastidores contra a Lava Jato, já provoca reviravoltas no Senado; dois parlamentares que votaram pela admissibilidade do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, Romário (PSB-RJ) e Acir Gurgacz (PDT-RO), já admitem mudar seus votos; "Assim como questões políticas influenciaram muitos votos na primeira votação, todos esses novos fatos políticos irão influenciar também", disse Romário; "Entendo que não há crime de responsabilidade fiscal por causa das pedaladas", reforça Gurgacz; jogo pode estar começando a virar
247 – O
começo turbulento do governo interino de Michel Temer, que já perdeu
dois ministros em menos de vinte dias, Romero Jucá e Fabiano Silveira,
ambos acusados de atuar nos bastidores contra a Lava Jato, já provoca
reviravoltas no Senado.
Dois parlamentares que
votaram pela admissibilidade do processo de impeachment contra a
presidente Dilma Rousseff, Romário (PSB-RJ) e Acir Gurgacz (PDT-RO), já
admitem mudar seus votos, na votação fina.
"Meu voto foi pela
admissibilidade do impeachment, ou seja, pela continuidade da
investigação para que pudéssemos saber se a presidente cometeu ou não
crime de responsabilidade. Porém, assim como questões políticas
influenciaram muitos votos na primeira votação, todos esses novos fatos
políticos irão influenciar também. Meu voto final estará amparado em
questões técnicas e no que for melhor para o país", disse Romário.
Gurgacz foi ainda mais
assertivo. "O que eu coloquei é que a admissibilidade era uma
necessidade, porque a população estava cobrando a discussão. O mérito é
outro momento, estamos avaliando. Entendo que não há crime de
responsabilidade fiscal por causa das pedaladas, mas a questão é mais
pela governabilidade, pelo interesse nacional", afirmou.
Segundo o PDT, o voto de
Gurgacz contra o impeachment é uma certeza – e não uma possibilidade.
Outro que pode também virar é Cristovam Buarque (PPS-DF)
Nenhum comentário:
Postar um comentário