Em novo vídeo divulgado pela presidente afastada Dilma Rousseff, o professor Marco Aurélio Garcia, ex-assessor especial para Assuntos Internacionais, criticou duramente a política externa implementada pelo ministro José Serra no governo interino de Michel Temer; Garcia classificou a ofensiva de Serra contra as embaixadas brasileiras em países da África e do Caribe como "absurdo extraordinário"; "Me parece uma visão preconceituosa, atrasada, visão na qual está presente o conservadorismo do pensamento político brasileiro", afirmou; "Se nós ficarmos focados nesta política medíocre, submissa que está sendo proposta, nós vamos ficar pequenos"; Garcia afirmou que a partir do primeiro governo Lula, o Brasil se notabilizou por se afirmar como potência regional. "Isso significou uma aproximação com países da África e da Ásia, sem que isso significasse uma aliança com nossos aliados tradicionais, como Estados Unidos, União Europeia, e Japão. Afirmamos a identidade da política externa brasileira, sem que isso significasse uma ruptura", afirmou; assista
Para Maro Aurélio, pensa em fechar embaixadas na África e no Caribe é um "absurdo extraordinário". "É não levar em consideração a importância que a África para a política externa brasileira. Não é somente uma afinidade étnica, é algo que tem a ver com relações econômicas", disse ele. "Me parece uma visão preconceituosa, atrasada, visão na qual está presente o conservadorismo do pensamento político brasileiro. Se nós ficarmos focados nesta política medíocre, submissa que está sendo proposta, nós vamos ficar pequenos", acrescentou.
Garcia afirmou que a partir do primeiro governo Lula, o Brasil se notabilizou por se afirmar como potência regional. "Os traços fundamentais foram a afirmação do Brasil como uma potência regional, mas que quer se associar aos países da América Latina, porque entendeu que está em surgimento um mundo multipolar. Isso significou uma aproximação com países da África e da Ásia, sem que isso significasse uma aliança com nossos aliados tradicionais, como Estados Unidos, União Europeia, e Japão. Afirmamos a identidade da política externa brasileira, sem que isso significasse uma ruptura", afirmou.
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