Já
se sabe que o fundo gerido por Expedito Machado, filho de Sérgio
Machado, em Londres, movimentou mais de R$ 700 milhões no período em que
o pai presidiu a Transpetro.
Para
os investigadores, praticamente tudo se refere a propinas na construção
de navios e esse valor terá que ser devolvido à Petrobras. Fala-se em
cerca de R$ 500 milhões.
Sérgio
Machado começou a grampear senadores, como Romero Jucá (PMDB-RR) e
Renan Calheiros (PMDB-AL), assim como o ex-presidente José Sarney,
depois que soube que seu sigilo bancário e de seus filhos já havia sido
quebrado na Lava Jato, por determinação do juiz Sergio Moro, do Paraná.
Além
de Expedito, outro filho do ex-presidente da Transpetro, Sergio Firmeza
Machado, foi demitido recentemente do banco Credit Suisse.
Foi
essa situação que o levou ao desespero e o transformou em homem-bomba,
tendo provocado duas demissões no governo provisório de Michel Temer até
agora: as de Romero Jucá, do ministério do Planejamento, e Fabiano
Silveira, da Transparência.
Há
um clima de apreensão no Senado com os rumores de que os recursos eram
divididos com dirigentes do PMDB. No entanto, há também a versão de que
Machado desviava recursos para sua família – e não para seus padrinhos
políticos.
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