É preciso prestar atenção aos números – quase nunca divulgados, em sua totalidade, pela imprensa brasileira.
Embora
tenha declarado um prejuízo de 34 bilhões de reais no ano passado, a
Petrobras, graças também ao dinheiro conseguido há poucas semanas com
nossos parceiros do BRICS, os chineses, conta, neste momento, com a
bagatela de 100 bilhões de reais em caixa.
Nessas
condições, repassar ativos a toque de caixa só se justifica se eles
estiverem no exterior e forem vendidos para se investir o dinheiro
auferido dentro do Brasil, um dos maiores mercados de combustível do
mundo.
A PREÇO DE BANANA
Esta
é uma nação em que os gringos estão querendo botar o pé de qualquer
jeito, de preferência alardeando aos quatro ventos a crise, a
incompetência do governo, a quebradeira do país, com o objetivo de levar
tudo a preço de banana, esquartejando e enfraquecendo
institucionalmente a Petrobras para degluti-la aos nacos, como um
nauseabundo bando de hienas, ajudado pelos vermes entreguistas e
antinacionais de sempre, miseravelmente a postos para servir, sempre que
ouvirem o som do assovio, ou o do estalar de dedos, com denodo e
abjeção, aos seus patrões de fora.
SEM COMPROMISSO
Como
parte da diretoria parece não ter o menor compromisso com a empresa,
com impeachment ou sem impeachment, só os petroleiros, começando pela
BR, podem impedir que isso ocorra, cerrando fileiras e usando todo e
qualquer meio, seja neste governo, ou naquele que venha eventualmente a
sucedê-lo, para preservar, forte e unida, a Petrobras, como poderoso
instrumento estratégico para o fortalecimento do país e o
desenvolvimento nacional nas próximas décadas.
08 de abril de 2016
Mauro Santayana
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