Pacientes portadores do HIV que não são monitorados constantemente por caros exames laboratoriais podem sobreviver tanto quanto os que que fazem os exames, afirma um novo estudo.
Em um estudo publicado no jornal médico The Lancet, especialistas afirmam que perceberam pouca diferença nas taxas de sobrevivência de pacientes portadores do HIV tratados com remédios retrovirais que foram monitorados e dos que não foram. Exames laboratoriais podem mostrar problemas de saúde em pacientes com HIV que ainda não são visíveis.
A pesquisa se baseia em um modelo de computador e ainda que os resultados precisem ser comprovados, podem influenciar pacientes que são tratados na África e Ásia.
Ainda que remédios que combatem à Aids sejam distribuídos em países em desenvolvimento, os médicos temem que sem monitoramento os pacientes morrerão logo ou desenvolverão uma resistência mais rápida ao remédio. De acordo com as evidências isso não acontece.
"Geralmente deixamos o perfeito ser inimigo do bom", disse Jennifer Kates, especialista em HIV da Fundação Kaiser Family, em Washington. "Esse estudo mostra que não precisamos fazer isso".
"Esperar a infra-estrutura laboratorial perfeita para iniciar terapias retrovirais pode significar milhões de mortes", disse Kates. "Esse estudo mostra que não devemos esperar".
O dia
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