Depressão. Tudo o que você precisa saber.
Depressão é o nome que se dá a certos estados de sofrimento psíquico, que podem causar desordens no comportamento, na afetividade, no humor e na relação com o meio ambiente. Várias fatores são responsabilizados como causadores de depressão: hereditários, constitucionais, biológicos, psicológicos e sociais.
A depressão pode se manifestar de diferentes formas e, por isso, são inúmeros os sintomas que se envolvem e se associam para determinar o seu diagnóstico. Além disso, é uma doença que pode atingir pessoas de todas as idades, mesmo aqueles jovens em que a variação de humor, as crises emocionais e a rebeldia possam parecer normais para a idade.
É uma doença que apresenta sintomas de duração e gravidades importantes, podendo, inclusive, comprometer a pessoa que está deprimida a levar uma vida normal. Além do tratamento psicoterápico, há necessidade de se introduzir o tratamento farmacológico ou biológico.
O tratamento feito por psicólogos ou psiquiatras ou mesmo pelo médico da família é muito importante para o paciente compreender a doença e desenvolver formas de lidar com ela, mas a ajuda da família e dos amigos é muito mais importante na recuperação desse paciente. O tratamento é demorado e os resultados não são imediatos, por isso, é preciso der muita paciência e força de vontade.
Os sintomas da depressão e suas conseqüências
ISOLAMENTO DO CONVÍVIO FAMILIAR - O isolamento ocorre porque há perda de parte da identidade e do interesse pelas outras pessoas. Este isolamento agrava ainda mais a doença e seus sintomas.
DESINTERESSE PELAS ATIVIDADES NORMAIS - A pessoa quando está deprimida acredita que o seu desejo nunca será alcançado, por isso perde a busca pelo ideal, pelos objetivos e pelo amor próprio, havendo pouca ou nenhuma coisa que lhe desperte o interesse.
PERDA DA AUTO-ESTIMA - O deprimido perde a autoconfiança, levando-o a um estado de auto depreciação. O sentimento de culpa é um estado doloroso, no qual a pessoa se vê como alguém que está quebrando uma regra, porém, manifesta-se de maneira hostil ou agressiva.
CONCENTRAÇÃO DIMINUÍDA - O paciente perde o interesse, fica abatido e ansioso e tem dificuldade de interpretar o mundo à sua volta.
INQUIETAÇÃO E HOSTILIDADE - Em alguns quadros o paciente fica inquieto, irritado e com comportamento agressivo. A apatia promove um atraso nas idéias e como conseqüência a pessoa se retrai socialmente, e seu estado fica confuso e tem dificuldade de tomar decisões.
PERDA DE INTERESSE PELO TRABALHO - Quando a pessoa está deprimida costuma se ausentar do trabalho, muitas vezes, o motivo é a fraqueza ou a fadiga, e como conseqüência a atenção , a concentração e a produtividade diminuem.
O APETITE É ALTERADO - Normalmente, há um quadro significativo de perda de apetite, em algumas situações o paciente chega ao extremo de se negar a comer. Entretanto, também é freqüente um aumento exagerado do apetite.
DIMINUIÇÃO DO APETITE SEXUAL - Normalmente o deprimido perde o interesse e a satisfação sexual, que vêm também acompanhados da perda de esperança em relação ao futuro.
CANSAÇO - O humor triste, o ânimo e a energia baixos levam o deprimido a um quadro de fadiga crônica, com diminuição da força e da atividade física.
INSÔNIA - É um quadro comum e acompanhado de dores crônicas de cabeça ou de distúrbios gastrointestinais. O quadro também pode ser o inverso, um estado de sonolência permanente, com total apatia, cansaço e lentificação.
IDÉIA DE SUICÍDIO - O baixo rendimento no trabalho ou na escola, a tristeza, as alterações da personalidade e do comportamento, a desesperança, a agressividade, a sensação de pânico e o fato de falar constantemente na morte, podem ser sinais indicativos dos risco de suicídio da pessoa deprimida. A intervenção deve ser imediata, tanto do ponto de vista psicoterápico como farmacológico.
Lúcia Helena Salvetti De Cicco
2 comentários:
Foi aprovado nos EUA o primeiro estimulador cerebral não-invasivo para tratar a depressão. O método, chamado estimulação magnética transcraniana, é indicado para pacientes que não respondem ao primeiro antidepressivo. O aparelho emite pulsos eletromagnéticos que estimulam células cerebrais e é mais seguro do que a implantação cirúrgica de eletrodos, mas mais caro do que remédios - estima-se que o tratamento custe até US$ 10 mil.
Fonte: Folha de São Paulo
Foi aprovado nos EUA o primeiro estimulador cerebral não-invasivo para tratar a depressão. O método, chamado estimulação magnética transcraniana, é indicado para pacientes que não respondem ao primeiro antidepressivo. O aparelho emite pulsos eletromagnéticos que estimulam células cerebrais e é mais seguro do que a implantação cirúrgica de eletrodos, mas mais caro do que remédios - estima-se que o tratamento custe até US$ 10 mil.
Fonte: Folha de São Paulo
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