Distúrbio, que afeta cerca de 5% da população brasileira, atrapalha a leitura e a escrita. Alguns comportamentos indicam que a criança é disléxica
Mariana Janjacomo
Dislexia: não tem cura, mas tem tratamento
(Agência Brasil )
Não há cura para a dislexia, que se manisfesta por herança genética e não se relaciona com distúrbios psicológicos. O tratamento, feito com fonoaudiólogos, psicólogos e psicopedagogos, costuma garantir uma vida normal aos portadores do transtorno. "A leitura e a escrita vão exigir esforço constante, mas a criança pode seguir sua vida escolar sem problemas", afirma Carolina Piza, pesquisadora e neuropsicóloga do Núcleo de Atendimento Infantil Interdisciplinar da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). "O desenvolvimento intelectual e a capacidade de comunicação não são afetados."
A neuropsicóloga explica que o diagnóstico de uma criança disléxica pode ser feito apenas a partir da alfabetização, quando um professor percebe que a evolução do aluno está aquém da esperada. Mesmo assim, é necessário que a criança seja submetida à análise de professores, psicólogos e fonoaudiólogos para diferenciar se ela tem dificuldades pontuais ou é disléxica.
Confira sete sinais de que seu filho pode ser disléxico:
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Leitura lenta e pouco fluente
Crianças com dislexia costumam demorar mais para ler do que aquelas sem
o distúrbio. Isso porque elas têm dificuldade em identificar palavras e
associá-las a seus sentidos. Sua leitura em voz alta costuma ser menos
fluente do que a das outras crianças da mesma idade escolar.
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