Saiba a real eficácia do alongamento e de outras estratégias preconizadas na hora de se prevenir contra lesões.
Edição: MdeMulher
Imagem 1 de 7
Vale
a pena reservar os minutos iniciais do tempo dedicado aos exercícios
para o alongamento? De acordo com uma pesquisa do Instituto de Medicina
do Esporte de Copenhague, na Dinamarca, a resposta é um sonoro não. Os
cientistas revisaram as informações de 25 experimentos sobre o tema, com
mais de 26 mil voluntários, e concluíram que o estica-e-puxa simplesmente não afasta contusões.
"Não observamos quaisquer evidências sobre a efetividade da prática e,
por isso, acreditamos que ela deve ser abolida da rotina dos
esportistas", sentencia Jeppe Bo Lauersen, que assina o artigo.
A investigação contemplou principalmente aqueles alongamentos rápidos executados nos instantes que antecedem os treinamentos caso dos tradicionais dez segundos de pernas puxadas ou das tentativas de alcançar o chão com a ponta dos dedos sem dobrar os membros inferiores. Apesar de difundido, esse tipo de alongamento pode, na verdade, até castigar ossos, articulações, músculos e tendões. "Se executado de maneira intensa, ele provoca lesões", adverte o fisiologista Júlio Serrão, coordenador do Laboratório de Biomecânica da Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo.
A investigação contemplou principalmente aqueles alongamentos rápidos executados nos instantes que antecedem os treinamentos caso dos tradicionais dez segundos de pernas puxadas ou das tentativas de alcançar o chão com a ponta dos dedos sem dobrar os membros inferiores. Apesar de difundido, esse tipo de alongamento pode, na verdade, até castigar ossos, articulações, músculos e tendões. "Se executado de maneira intensa, ele provoca lesões", adverte o fisiologista Júlio Serrão, coordenador do Laboratório de Biomecânica da Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo.
Foto: Marcelo Cipis
Nenhum comentário:
Postar um comentário