Além disso, o álcool pode ocasionar situações de igual gravidade em pessoas, adultos ou crianças, que não beberam uma só gota de álcool. Para isso, basta que um alcoolizado pegue a direção de um carro e saia andando por aí, facilitando um acidente que pode ser fatal para quem cruzar o seu caminho.
Cada bebida tem caracteristicamente um teor alcóolico maior ou menor. Entende-se por teor alcoólico a porcentagem de álcool medida em 100 ml de uma bebida. Assim, a vodca, por exemplo, é das que mais tem álcool: em torno de 45%; uísque e aguardente tem em torno de 43%; a caipirinha, 20%; o vinho, uma média de 9 a 14% e a cerveja e o chope são os que menos teor tem: em geral menor que 5%. Claro que estes valores são médios e podem variar de acordo com a marca do produto.
Mas álcool é álcool. Por isso, independentemente da forma e do nome com que é consumido, no corpo vira etanol. E vai exercer seus efeitos. Em todas as pessoas.
O etanol é metabolizado no fígado, que é o “laboratório” do organismo. Para que se tenha uma ideia, todo o produto de nossa digestão sai do intestino e vai para o fígado que direciona, armazena, ordena e libera os nutrientes quando necessário. Um laboratório em escala industrial, que funciona vinte e quatro horas por dia, ininterruptamente, desde os primórdios da vida no útero materno até o último suspiro. A metabolização do etanol ocupa “espaço” nesta complexa variedade de funções que tem o fígado. Resultado: outras funções são prejudicadas.
Cada bebida tem caracteristicamente um teor alcóolico maior ou menor. Entende-se por teor alcoólico a porcentagem de álcool medida em 100 ml de uma bebida. Assim, a vodca, por exemplo, é das que mais tem álcool: em torno de 45%; uísque e aguardente tem em torno de 43%; a caipirinha, 20%; o vinho, uma média de 9 a 14% e a cerveja e o chope são os que menos teor tem: em geral menor que 5%. Claro que estes valores são médios e podem variar de acordo com a marca do produto.
Mas álcool é álcool. Por isso, independentemente da forma e do nome com que é consumido, no corpo vira etanol. E vai exercer seus efeitos. Em todas as pessoas.
O etanol é metabolizado no fígado, que é o “laboratório” do organismo. Para que se tenha uma ideia, todo o produto de nossa digestão sai do intestino e vai para o fígado que direciona, armazena, ordena e libera os nutrientes quando necessário. Um laboratório em escala industrial, que funciona vinte e quatro horas por dia, ininterruptamente, desde os primórdios da vida no útero materno até o último suspiro. A metabolização do etanol ocupa “espaço” nesta complexa variedade de funções que tem o fígado. Resultado: outras funções são prejudicadas.
Enquanto o fígado trabalha, o etanol em excesso circula e o cérebro é um dos órgãos mais acometidos. O raciocínio embota. As atitudes se tornam extremas. Perde-se a razão. Faz-se coisas das quais não é possível lembrar depois. E várias delas causam constrangimento, vergonha ou, o que é pior, podem ser fatais para a própria pessoa ou para quem está perto dela.
Por isso, o consumo exagerado não é obviamente aconselhável para ninguém. Cada um deve saber qual é quantidade segura de cada bebida que consome. Importante saber que uma pessoa é diferente da outra. Cada organismo é próprio, individual, tem seu DNA único. Cada um deve, portanto, saber de si.
Por isso, o consumo exagerado não é obviamente aconselhável para ninguém. Cada um deve saber qual é quantidade segura de cada bebida que consome. Importante saber que uma pessoa é diferente da outra. Cada organismo é próprio, individual, tem seu DNA único. Cada um deve, portanto, saber de si.
Exames médicos regulares, que mostram se a função hepática está ou não comprometida, são essenciais para todos os que gostam de beber, ainda que socialmente, independentemente da quantidade e da bebida ingerida. Há os que tomam uísque e estão com o fígado em ordem há os que tomam cerveja e necessitam de orientações médicas.
Não há, portanto, uma quantidade “segura”. Cada um é um.
Conheça-se, entenda-se melhor e respeite-se. Se for beber, faça-o com inteligência
Não há, portanto, uma quantidade “segura”. Cada um é um.
Conheça-se, entenda-se melhor e respeite-se. Se for beber, faça-o com inteligência
Álcool, o quanto pode atrapalhar meu rendimento?—
O álcool encontrado nas bebidas alcoólicas é nocivo à saúde do atleta, pois prejudica tanto seu desempenho, como sua recuperação. Algumas das principais funções do metabolismo humano (função renal, pulmonar, muscular, neural, cardiovascular, metabolismo dos macronutrientes e na temperatura corporal) são prejudicadas com a ingestão alcoólica.
Valor calórico:
Um grama de álcool possui aproximadamente 7 kcal, porém não possui micronutrientes. Se compararmos com o valor calórico dos macronutrientes temos: carboidratos e proteínas cerca de 4kcal para 1grama, gordura 9 kcal para cada 1 grama.
Álcool e a musculatura:
Alguns estudos já mostram que o álcool pode comprometer a unidade funcional contrátil da musculatura após uma sessão de exercício, atrapalhando a recuperação muscular. O que acontece é que a contração muscular depende de íons Cálcio para ocorrer, e o álcool atrapalha a entrada de cálcio para dentro do músculo comprometendo sua contração efetiva, e assim piorando o desempenho.
Álcool e sua ação nos carboidratos e nas gorduras:
Os músculos e o fígado representam a maior fonte de glicogênio do corpo humano. O álcool prejudica a captação de glicose para esses tecidos, afetando a utilização desse substrato para a atividade física. Além disso, pode ocorrer a diminuição da formação de novas moléculas de glicose pelo fígado, podendo levar o atleta ao estado de hipoglicemia.
A queima de gordura e sua utilização como fonte de energia não é alterada com o consumo de álcool.
Álcool e a performance:
Fica evidente que o álcool diminui o desempenho do atleta durante a sua atividade (força e/ou resistência), pois altera funções de memória, tempo de reação, coordenação, equilíbrio, força sensibilidade, reflexos e marcha. Associado a essas alterações no sistema nervoso central, o álcool interfere na regulação central do corpo humano podendo levar o mesmo à hipotermia.
Ação do álcool no pós-exercício:
Ocorre efeito deletério na recuperação muscular, são elas:
- Aumento do estresse muscular.
- Desidratação
- Diminuição de reserva energética.
- Diminuição da síntese proteica e consequentemente diminuição de ganho de massa magra.
- Aumento do catabolismo muscular
Observações importantes:
O consumo de álcool por atletas sempre existiu e sua ingestão aumentou nos últimos anos. Os atletas e praticantes de atividades físicas devem sempre ser informados quanto aos prejuízos causados pelo álcool e seu antagonismo com o exercício físico para poderem decidir se vão ou não fazer uso dessa substância.
Caso o atleta opte pelo uso da substância, pelo menos que não consuma a bebida 72h antes e até 48 h após a atividade física. Se for consumir próximo ao horário da atividade, deve preferir bebidas fermentadas (cervejas e vinhos). A ingestão de bastante água minimiza a desidratação causada pelo uso da bebida alcoólica.
Bibliografia:
1) American College of Sports Medicine;O uso do álcool nos esportesRev Bras Med Esport _ Vol. 3, Nº 3 – Jul/Set, 1997
2) ACSM – American College of Sports Medicine O álcool e a performance do atleta (Alcohol and Athletic Performance) – abril 2000
3) Marinella Burgos Pimentel dos SantosTaís Tinucci;O consumo de alcool e o esporte: uma visão geral em atletas universitários;Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte – Ano 3, Número 3, 2004
4) American Heart Association Nutrition committee Ciurculation (2006) 114:82
5) AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE. Position Statement on the use of alcohol in sports. Med Sci Sports Exerc, 14, p. IX-XI, 1982.
6) ANDERSON, W. A.; ALBRECHT, R. R.; McKEAG, D. B.; HOUGH, D. O.; McGREW, C. A. A national survey of alcohol and drug use by college athletes. The Physician and Sportsmedicine, v. 19, n. 2, p. 91-104, fev. 1991.
Nutricionista Marcelo Langsdorff e o Dr. em Medicina do Esporte Dr. Walter Rosamilia
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