Marlúzio F. Dantas, 22 de Março de 2015, Nascido Para Viver, Vivi,
O sinal da espada partida!!!
O advento dos dois governos do presidente LULA, trouxe no assombroso imaginário emancipatório das correntes partidárias da “Revolução sem Revolução”, um excessivo entusiasmo sobre sua própria substância ou “base social” e, literalmente, a ilusão de que o “futuro revolucionário” já era passado. Grande ou a maior parte dos sociais democratas (liberais) do nosso partido (PT) Partido dos Trabalhadores, entusiasmados com um romantismo tacanho mais liberal, saudarão o momento como tão importante quanto a Revolução Francesa.
Idos 13 anos do primeiro governo do presidente LULA, estes mesmos sociais democratas (liberais conformistas) ficam “horrorizados” com o terror, a “monstruosidade” liberada pela estrema direta “nazista” tupiniquim e começam a duvidar de sua própria razão de ser.
Mas, basta um olhar arguto nos eventos de 13 e 15 de março último, foi um divisor de agua: os participantes do dia 13 são na sua grande maioria aqueles que permanecem fieis ao projeto da “Revolução sem Revolução”, contudo, não possuem mais a juventude romântica dos anos idos e não tem mais a certeza de realiza-lo e tentam a todo custo varrer o terror não para debaixo do tapete mas sim, colocar todo este terror das ruas na conta dos nazistas do dia 15.
Acontece que história segundo Shelley, é uma série de resultados possíveis, a possibilidade tem prioridade sobre a realidade, há nela um excelente além de sua realização a fagulha que persiste no subterrâneo, de modo que o fracasso imediato das tentativas emancipatórias assinala aos que abrigam aspirações “Revolucionárias futuras” que elas devem se repetir mais radicalmente e mais compreensivamente.
A possibilidade da ressurreição do presidente LULA em 2018, pode perfeitamente ser reincorporada dentro do espectro da presença eventual de um único fragmento de verdade que no presente instante foi empurrada para a ocultação por meio da “propaganda de comunicação nazista” implementada pelos meios de comunicação, a casa grande e os seus postulantes.
Acontece que a história tem pressa e essa reincorporação da verdade a qual chamo de ressurreição pode desenvolver-se lindamente como Espártaco: apagado da história oficial, teve seu nome ressuscitado primeiro na rebelião dos escravos negros do Haiti (Laveaux, o governador progressista, chamou Toussaint L’Ouverture de “Espártaco negro”) e, um século depois pelos dois “espartaquistas” alemães, Rosa Luxemburgo e Karl Liebknecht.
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