No dia 31 de março, é comemorado o Dia Nacional da Nutrição. Essa data é ideal para que uma reflexão sobre o que se tem ingerido seja feita, além de uma avaliação se cada um está fazendo boas escolhas, para garantir o bem estar e a saúde.
Foi comprovado, através de diversos estudos ao longo dos anos, que os hábitos alimentares e exercícios físicos diários tem a capacidade de melhorar a qualidade de vida de um indivíduo. Além disso, práticas saudáveis podem ajudar a evitar doenças sérias, como obesidade e hipertensão arterial, além de controlar o aumento nos níveis de glicose sanguínea e o colesterol. Segundo a nutricionista Paula Borges, a dieta adequada, combinada aos exercícios físicos, ainda garante o bem estar emocional, pois deixa o indivíduo satisfeito consigo mesmo.
Entretanto, a profissional, que é especialista em atendimento clínico e esportivo, adverte: para garantir uma dieta saudável, as escolhas devem ir além do prato. "É necessário observar o que comemos entre as refeições, e ficarmos atento àquilo que, eventualmente, consumimos, como café e doces", afirma. Ela explica que os alimentos devem ser consumidos em quantidade e qualidade adequadas às necessidades de cada indivíduo, e, durante as refeições, é importante garantir um ambiente calmo, que também atenda suas necessidades emocionais e sociais.
Ela diz, ainda, que a industrialização e a urbanização trouxeram o aumento da ingestão de calorias e diminuição da prática de atividades físicas, estabelecendo, dessa forma, o princípio do sobrepeso, por causa da maior ingestão de comida e menor gasto energético. "Atualmente, a obesidade é a terceira maior doença nutricional do Brasil, sendo apenas superada pela anemia e desnutrição. É comum observar mudanças nas dietas de países em desenvolvimento, por causa de alterações econômicas e sociais, como vem acontecendo no Brasil", explica a profissional.
Paula explica que é importante atentar-se aos exageros, e procurar, sempre, controlar o consumo de gorduras saturadas e trans, como determinadas carnes, creme de leite, frituras e salgadinhos, por exemplo. "No período da tarde, os lanches devem ser mais leves, para não causar a sensação de moleza e indisposição. Frutas e biscoitos integrais são o ideal", afirma. Além disso, ela conta que o café não pode ser consumido de modo exagerado, principalmente próximo às refeições, pois ele interfere na absorção de alguns nutrientes, como o ferro e o cálcio.
A nutricionista explica que, com atitudes simples, como comer alimentos ricos em fibras, carboidratos, verduras e legumes, além de ingerir muita água por dia, podemos garantir qualidade de vida e longevidade. "Espero que, neste dia 31 de março, as pessoas possam repensar seus hábitos alimentares, e se dedicarem a manter uma vida mais saudável", finaliza Paula.
Paula Souza Borges
Dieta com Baixo Índice Glicêmico e Baixa Carga Glicêmica para Redução de Peso Corporal – Uma Revisão
A preocupação com a dieta e o emagrecimento é alvo das atenções da sociedade, e sua importância é tal que são necessárias estratégias para a prevenção e o controle das doenças crônicas não transmissíveis, causadas em grande parte pela obesidade. Dieta inadequada, baseada no consumo elevado de carboidratos, que geram um alto índice glicêmico (IG) e/ou alta carga glicêmica (CG), está associada ao acúmulo de gordura corporal e dificuldade em perda de peso Pesquisas que relacionam IG e CG em dietas para perda de peso crescem de forma significativa, no entanto, não há uma quantidade expressiva de resultados, sendo que a maioria dos estudos tendem a favorecer a baixa CG e IG para perda de peso. Os benefícios de dietas de baixo IG e CG se estendem além da perda de peso, mas também como fatores favoráveis em casos de risco de doenças relacionados à obesidade, como doenças cardíacas e diabetes, por mecanismos que são independentes da perda de peso. |
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