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11.04.2008
Revelações sobre o Viagra
Revelações sobre Viagra
Letícia Duarte
Meninas, estou chocada. Intrigada. Preocupada com o futuro da nação. Explico.
Semana passada, fui enviada pelo jornal para acompanhar um seminário sobre os 10 anos do Viagra. Descobri muitas coisas interessantes no evento, realizado em Cancún, no México, mas o que mais me chamou atenção foram as reações paralelas que esse assunto despertava nas pessoas. Nos homens, mais especificamente.
Não aqueles velhinhos, que eu imaginava que seriam os usuários mais contumazes. Não mesmo. Amigos meus, colegas, caras jovens que eu pensava que se sentiriam ofendidos se eu insinuasse que eles usavam ou precisariam usar Viagra, se mostraram muito (mas muito!) interessados no assunto. Com jeito de quem não quer nada, pediam se eu não traria amostras grátis (ignorando que a pílula azul salvadora precisa de receita médica).
Até aí, tudo bem. Eu pensava que era apenas curiosidade deles, claro. Os caras queriam aumentar a potência, turbinar o desempenho, brincar com o tema.
Só que, ao entrevistar especialistas e debruçar sobre as estatísticas de disfunção erétil, me dei conta de que não é nada disso: as pesquisas mostram que 47% dos homens têm algum grau de impotência. Ou seja, quase metade deles não consegue atingir ou manter o nível máximo e esperado de ereção... A cada dois que você vê pela frente, um não consegue... não consegue... enfim. É muita gente!!!
Outra coisa que eu aprendi lá em Cancún: o Viagra não é capaz de melhorar o desempenho sexual de um cara saudável, ele só garante que se atinja a potência máxima esperada para um cara em sua melhor fase. O príncípio é básico: não é possível melhorar algo que já é 100%! Então, se o cara toma Viagra e se sente melhor, provavelmente as coisas já não andam assim tão bem. Como se não bastasse, a perspectiva é dobrar o número de casos de disfunção erétil em duas décadas.
Bom, menos mal que agora existe tratamento para isso, né?
Acho que o futuro da nação está garantido. Nem que seja com a ajudinha da pílula azul.
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