4 de agosto de 2011
As cidades que serão sede dos jogos da Copa do Mundo de 2014 estão reunidas até esta sexta-feira (5/8), em Fortaleza/CE, para apresentar a situação do sistema de saúde e discutir as iniciativas que estão sendo adotadas para receber o encontro esportivo. O objetivo é identificar a capacidade de cada cidade em atender as necessidades de saúde e prevenir os riscos relacionados à Copa.
Na área de vigilância sanitária, a atenção está voltada para a segurança dos alimentos, o monitoramento da qualidade dos serviços de saúde públicos e privados e a identificação de situações que possam representar riscos para os turistas e os moradores de cada cidade. Alimentos manipulados sem respeitar as Boas Práticas de Fabricação, por exemplo, são uma das causas mais freqüentes de surtos e intoxicação.
Um ponto de destaque é o trabalho da Anvisa já realizado em portos, aeroportos e fronteiras para prevenir riscos vindos de outros países. Com a estimativa de entrada de 3 milhões de turistas estrangeiros na Copa, este trabalho é fundamental para que o encontro aconteça de forma segura. Atualmente, a Anvisa utiliza o sistema Sagarana para monitorar em tempo real situações de riscos e alertas sanitárias nos pontos de entrada do país.
Para a área da saúde de forma geral, a preparação para a Copa possibilitará o estabelecimento de um plano nacional para grandes eventos, a melhoria do monitoramento do risco sanitário e a ampliação do investimento em infraestrutura para assistência à saúde.
Na manhã desta quinta-feira (4/8), Natal, Salvador, Recife e Fortaleza – as quatro cidades sede localizadas na região Nordeste – fizeram as suas apresentações. Uma característica comum a todas estas cidades é a coincidência de datas entre o evento esportivo e as festas juninas, bastante tradicionais na região.
Para os representantes da área de saúde das quatro cidades, a experiência com as grandes festas populares é uma boa referência para o trabalho que será feito durante a Copa,
Diversidade regional é desafio para garantir saúde na Copa
5 de agosto de 2011
As peculiaridades de cada cidade sede para a Copa de 2014 e as características específicas da saúde em cada um desses locais devem orientar as ações de saúde para o evento esportivo. Essa é uma das conclusões da 3ª Reunião da Câmara Temática da Saúde, realizada em Fortaleza (CE).
Nesta quinta (4/8) e sexta-feira (5/8), os representantes das 12 cidades que serão sede da Copa apresentaram as ações que estão sendo preparadas para receber o torneio e as medidas que estão sendo adotadas para prevenir e garantir a saúde de cerca de 3,7 milhões de turistas que devem circular pelo país durante o mês de julho de 2014.
Com sedes localizadas em todas as regiões do país, o público da Copa deverá encontrar ações de saúde voltadas para as realidades locais. Em Manaus, por exemplo, doenças como a malária, leishmaniose e dengue devem mobilizar a atenção da vigilância.
Já em Salvador, cidade acostumada a grandes eventos, há a preocupação com os afogamentos provocados pelas correntes marítimas e relevo irregular do mar da região. Em Curitiba, as autoridades de saúde querem promover uma Copa sem tabaco, incentivando, também, a redução do sedentarismo e a adoção de hábitos saudáveis pela população.
Um tema que deve receber a atenção de todas as cidades é a alimentação, especialmente os pratos típicos de cada região que normalmente atraem a atenção dos turistas. Por isso, a capacitação dos trabalhadores deste setor e a adoção das Boas Práticas de Manipulação de Alimentos serão reforçadas nos próximos dois anos.
A diversidade dos climas no Brasil também será um desafio para a área da saúde. Durante o mês de julho, é possível encontrar no país uma variação de temperaturas muito alta, partindo de até 40ºC em Manaus a -5ºC em Porto Alegre, com todas as influências destes diferentes climas na saúde.
Carlos Augusto Moura - Imprensa/Anvisa
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