Cientistas produzem em laboratório tecido que resiste a impacto de tiro de calibre 22
Salt Lake City, EUA - Um cientista americano e uma artista plástica holandesa conseguiram trazer para a realidade um material comum em histórias de super-heróis: uma espécie de pele à prova de balas. O tecido é resultado da mistura de células da pele humana com fios de seda mais resistentes que o normal — fabricados por bichos-da-seda geneticamente modificados para terem a resistência de teias de aranha.
A ideia, porém, não é ‘blindar’ os seres humanos contra a violência. O material deverá ser usado futuramente por médicos na recuperação de grandes ferimentos, queimaduras graves e até na fabricação de tendões e ligamentos artificiais.
A superpele foi confecionada pela artista plástica Jalila Essaidi, a partir dos fios fornecidos pelo cientista Randy Lewis, da Universidade Estadual de Utah. A holandesa testou o material com tiros de calibre 22. Algumas balas penetraram superficialmente na pele, mas nenhuma a atravessou. “Se a pele humana tivesse essa capacidade, será que seríamos imunes a balas?”, questionou a artista, depois da experiência.
Essaidi procurou Lewis quando soube de um projeto do cientista, que tenta aplicar genes de aranhas em cabras para obter um leite carregado com grandes quantidades da proteína responsável pela produção da seda nos insetos. O pesquisador já conta com mais de 30 cabras geneticamente modificadas e algumas já produzem leite, que está sendo manipulado com o objetivo de gerar um novo tipo de seda. Segundo Lewis, a “seda de cabra” ainda não tem a força da que existe nas teias de aranha, mas ele acredita que o panorama pode mudar após mais pesquisas.
O dia
A ideia, porém, não é ‘blindar’ os seres humanos contra a violência. O material deverá ser usado futuramente por médicos na recuperação de grandes ferimentos, queimaduras graves e até na fabricação de tendões e ligamentos artificiais.
A superpele foi confecionada pela artista plástica Jalila Essaidi, a partir dos fios fornecidos pelo cientista Randy Lewis, da Universidade Estadual de Utah. A holandesa testou o material com tiros de calibre 22. Algumas balas penetraram superficialmente na pele, mas nenhuma a atravessou. “Se a pele humana tivesse essa capacidade, será que seríamos imunes a balas?”, questionou a artista, depois da experiência.
Essaidi procurou Lewis quando soube de um projeto do cientista, que tenta aplicar genes de aranhas em cabras para obter um leite carregado com grandes quantidades da proteína responsável pela produção da seda nos insetos. O pesquisador já conta com mais de 30 cabras geneticamente modificadas e algumas já produzem leite, que está sendo manipulado com o objetivo de gerar um novo tipo de seda. Segundo Lewis, a “seda de cabra” ainda não tem a força da que existe nas teias de aranha, mas ele acredita que o panorama pode mudar após mais pesquisas.
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