1.13.2012

Exercícios físicos liberam hormônio(Irizina) que ajuda a queimar gordura

Pesquisadores da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, anunciaram descoberta que pode dar origem a novos tratamentos contra obesidade

TONIA MACHADO
Praticante de corrida (Foto: Iwan Beijes/Stock.xchng)
A descoberta de um novo hormônio pode trazer esperanças para pessoas com problemas de excesso de peso e diabetes. A substância tem a capacidade de aumentar o gasto energético e queimar mais gordura corporal durante a prática de exercícios físicos. O novo hormônio recebeu o nome de irisina, em referência à deusa grega Íris, a mensageira de Zeus, o rei dos deuses (os cientistas estão apostando mesmo no potencial do novo hormônio).
O estudo foi desenvolvido por pesquisadores da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, liderados pelo cientista Bruce Spielgelman. O artigo, publicado na edição desta semana da revista científica Nature, detectou a presença de irisina no sangue de ratos e homens adultos submetidos a um período de exercícios físicos. Segundo os pesquisadores, a prática de exercícios libera uma série de proteínas. No organismo, uma dessas proteínas é transformada e resulta no novo hormônio. Ele seria o responsável por aumentar o consumo de energia corporal.
Além de benefícios na queima de gordura, a irisina também se mostrou eficaz no controle do nível de glicose (um tipo de açúcar) no sangue. Após receberem uma injeção do novo hormônio, ratos de laboratório obesos e resistentes à produção de insulina, a substância que controla o nível de açúcar no sangue, apresentaram melhoras significativas na tolerância à glicose, e uma pequena perda de peso.
Os resultados demonstram que a irisina é um possível aliado no combate à obesidade e ao diabetes. Ainda não se sabe se um tratamento com o novo hormônio em longo prazo ou em maiores doses levaria à grande perda de peso. Os pesquisadores estimam que, no futuro, pode surgir um remédio a base da irisina. Por enquanto, ainda vale a boa e velha recomendação: pratique exercícios físicos.
Época

Um comentário:

Antonio Celso da Costa Brandão disse...

Molécula que imita exercícios das academias

Por princípio, a irisina seria uma hormona anti-obesidade que:
Aumentaria a gordura marrom, que por sua vez queimaria as células adiposas brancas.

Suas moléculas teriam a capacidade de emagrecer, regularizar os níveis de açúcares e colesterol. Foi o que aconteceu nos testes com os camundongos. A susbstancia - irisina - das cobaias é extremamente semelhante a encontrada em humanos.
Por conta dessa descoberta, já se pensa usá-la em humanos num futuro bem próximo, como auxiliar dos processos metabólicos.
Mas não se enganem, ao contrário do que vem sendo divulgado pela mídia:
A Irisina NÃO servirá para emagrecer ou perder peso! (CONFIRA)

A pesquisa do hormônio irizina ainda está no início. E pelo que se percebe, certo mesmo é que ele ajudará manter níveis mais seguros de colesterol e triglicérides. Afastando assim os riscos de doenças cardíacas e os males do diabetes.
E parece atuar na gordura marrom, que queima energia em vez de armazenar.
Seu efeito de emagrecimento é MODESTO e ainda não está bem comprovado. Afinal ele não ataca diretamente o alvo principal, o grande inimigo: AS GORDURAS BRANCAS.

Perder peso e emagrecer é dissolver e usar as gorduras brancas que se localizam nos quadris, cochas e abdomen. A gordura marrom (rica em mitocondrias) na qual se crê sofra a ação da irizina, normalmente se deposita nas costas e no peito.