3.03.2015

SAÚDE INFANTIL


10 descobertas sobre a saúde infantil que todo pai deve saber
Quando se trata de compreender a saúde das crianças, muita informação pode chegar através do conhecimento das últimas pesquisas científicas, com o entendimento de que a ciência é um processo e que os estudos precisam ser replicados muitas vezes antes de se tornarem realidade nos consultórios e nos lares. 
Grande parte do comportamento dos pais é aprendido com a experiência, muito é captado por meio da orientação de amigos de confiança, de familiares e de especialistas e muito tem relação apenas com o instinto.

“Mas quando se trata de compreender a saúde das crianças, muita informação pode chegar através do conhecimento das últimas pesquisas científicas, com o entendimento de que a ciência é um processo e que os estudos precisam ser replicados muitas vezes antes de se tornarem realidade nos consultórios e nos lares. Com isso em mente, o pediatra e homeopata Moises Chencinski listou 10 estudos de saúde publicados em 2014, que considera relevantes para todos os pais, visando facilitar o diálogo com o médico que atende seus filhos. Confira a seleção do médico:

01) A taxa de prematuros vem caindo. De acordo com dados publicados, a taxa de nascimento de prematuros, nos Estados Unidos, caiu pelo sétimo ano consecutivo. “O relatório salienta que, embora muitos fatores de risco para o parto prematuro sejam desconhecidos ou estejam fora do controle dos pais, os esforços para mudar fatores de risco modificáveis, como o tabagismo durante a gravidez, têm feito uma diferença mensurável nos resultados”, afirma o pediatra;

02) Riscos da cama compartilhada. Um estudo publicado na revista Pediatrics, que investigou os fatores ligados às mortes dos bebês relacionadas ao sono constatou que a cama compartilhada (bebê dormindo na mesma superfície que outra pessoa ou animal de estimação) foi o maior fator de risco para aqueles com idade de 4 meses ou mais jovens;

03) Bebês que dormem em condições inseguras. Apesar das preocupações sobre a segurança dos objetos no ambiente de sono, mais da metade dos pais, nos EUA, coloca seus bebês para dormir em berços/ camas com cobertores ou outras coisas soltas, de acordo com um relatório emitido pelo governo em dezembro; 
04) Muitos pais usam incorretamente os assentos de carro. Um estudo surpreendente, que se concentrou nos dados de um hospital do Oregon (EUA), descobriu que mais de 90% das mães, pais ou cuidadores cometeu pelo menos um erro importante na forma como instalaram o assento de carro do recém-nascido ou como eles posicionaram o bebê na cadeirinha, quando deixaram o hospital, logo após o nascimento;

05) Erros ao administrar medicamentos aumentaram muito. A cada oito minutos, uma criança com idade inferior a 6 anos experimenta um erro de medicação, que não acontece dentro do consultório do médico ou no hospital, revela um estudo;

06) Reações graves à vacina são raras. “Uma revisão de estudos adicionou corpo substancial às evidências que sustentam a segurança das vacinas, revelando que as reações adversas graves com 11 vacinas comuns geralmente dadas a crianças com menos de 6 anos de idade são raras;


07) Leitura em voz alta é essencial. A Academia Americana de Pediatria emitiu sua primeira declaração sobre a promoção da alfabetização infantil, incitando os pediatras a falarem com os pais, durante as consultas, sobre a importância da leitura em voz alta para seus filhos;

08) A taxa de autismo agora é de 1 em 68. Segundo dados divulgados pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças, 1 em cada 68 crianças, nos Estados Unidos, é diagnosticada com um Transtorno do Espectro do Autismo. O valor é aproximadamente 30% maior do que a estimativa nacional anterior de 1 em cada 88 crianças, relatado em 2012;

09) Métodos de controle de natalidade de longa ação devem ser a primeira escolha para adolescentes. Em uma declaração, a Academia Americana de Pediatria recomenda que os dispositivos intrauterinos (DIU) e os implantes - ambos, formas de ação prolongada reversíveis de contracepção hormonal - são a opção contraceptiva de primeira linha para meninas adolescentes que são sexualmente ativas;

10) Estudar à tarde beneficia mais os adolescentes. “A Academia Americana de Pediatria tomou medidas para enfatizar o papel de extrema importância que o sono desempenha na saúde geral dos adolescentes, sugerindo que as escolas de ensino médio não comecem suas aulas antes das 08h30, a fim de ajudar a reduzir a privação de sono generalizada e a incentivar jovens e adolescentes a obterem as 8,5-9,5 horas de sono todas as noites”, conta o médico.

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