Quando a gravidez não acontece naturalmente, muitos casais ingressam em uma onda de estresse causada por idas e vindas aos consultórios, infinitas esperas por resultados e pela expectativa em receber uma resposta positiva.
Especialistas chegam a afirmar que as mulheres com dificuldade para engravidar ficam com níveis de ansiedade e depressão semelhantes aos de um indivíduo que luta contra o câncer.
Ao entrar nesse ciclo, a tão aguardada fertilização pode se tornar ainda mais distante. Mais do que estresse, o momento de tensão que geralmente acompanha esses casais pode causar reações fisiológicas.
“Os hormônios que estimulam o ovário vêm da região cerebral chamada hipófise”, afirma o ginecologista Arnaldo Schizzi Cambiaghi.
“Quando distúrbios psicológicos como medo e ansiedade tornam-se rotina, há interferência na produtividade das glândulas e conseqüentemente no bom funcionamento ovariano".
É nesse momento que muitos casais recorrem às terapias alternativas, cujo objetivo é ser mais uma, entre as muitas ferramentas acionadas no processo de estimulo à fertilização.
“Todas as técnicas alternativas têm o mesmo viés, relaxar a paciente e permitir que ela não seja afetada por todas essas pressões, restaurando o equilíbrio do organismo”, declara Arnaldo.
Embora eficazes, o profissional ressalta que as terapias alternativas não substituem cuidados alopáticos.
“Se há impedimentos fisiológicos para a gravidez, o casal deve encarar as terapias alternativas como uma ação paliativa e paralelamente passar por um tratamento médico”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário