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11.21.2009
O brasileiro está mais alto e mais gordo
O brasileiro está mais alto e mais gordo, mostra pesquisa divulgada nesta quinta-feira pelo Ministério da Saúde. O governo afirma, no entanto, que o dado não significa que as pessoas estejam se alimentando de forma correta e saudável. A pesquisa revela uma mudança no perfil nutricional do brasileiro, que passou de um estado de desnutrição para o de sobrepeso.
De acordo com o estudo, as mulheres ganharam 3,3 cm em 14 anos - passaram de 1,55 m, em 1989, para 1,58 m, em 2003m, em média. Os homens ficaram 1,9 cm mais altos, passando, em média, de 1,68 m para 1,70.
O ministério afirma que o risco de obesidade é maior entre garotos com idade entre 10 e 19 anos. Nos últimos 29 anos, o grupo apresentou um aumento de 82,2% no IMC (Índice de Massa Corporal) - uma relação entre o peso e a altura.
Entre as meninas nessa mesma faixa etária, o aumento do IMC também foi elevado e chegou a 70,3%. O ministério garante, entretanto, que elas apresentam índices próximos do padrão de referência.
O estudo aponta diferenças entre os dois sexos também na idade adulta. Enquanto o risco de obesidade para homens tem aumentado constantemente nos últimos 29 anos, as mulheres mantêm o índice desde 1994.
Crianças
Os dados indicam que o acesso à alimentação tem contribuído para o aumento da estatura de crianças com menos de 5 anos de idade. Entre 1974 e 2007, o índice de deficit de altura - principal indicador da desnutrição - caiu 75%.
O estudo "Saúde Brasil 2008" mostra ainda que as crianças brasileiras estão cada vez mais próximas do padrão internacional mantido pela OMS (Organização Mundial da Saúde). Para avaliar a estatura da população de até 5 anos, a OMS adota uma escala que vai de menos 2 a 2, em que zero é considerado o padrão ideal. A média das meninas brasileiras é de menos 0,22 e a dos meninos, de menos 0,35.
Desnutrição
A pesquisa constatou que a desnutrição infantil caiu quase sete pontos percentuais em dez anos. Segundo o estudo, a desnutrição atingia, em 1996, 13,4% das crianças com menos de cinco anos, índice que caiu para 6,7% em 2006.
A pesquisa também revela que houve redução da mortalidade infantil entre 1980 e 2005, já que o número absoluto caiu de 180.048 para 51.544 - queda de 71%. A diarreia, que era a segunda causa de mortalidade há 29 anos, passou para a quarta posição em 2005.
Folha on line
Sinônimos e Nomes populares:
Excesso de peso corporal, aumento do peso corporal; aumento de gordura.
O que é?
Denomina-se obesidade uma enfermidade caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, associada a problemas de saúde, ou seja, que traz prejuízos à saúde do indivíduo.
Como se desenvolve ou se adquire?
Nas diversas etapas do seu desenvolvimento, o organismo humano é o resultado de diferentes interações entre o seu patrimônio genético (herdado de seus pais e familiares), o ambiente sócioeconômico, cultural e educativo e o seu ambiente individual e familiar. Assim, uma determinada pessoa apresenta diversas características peculiares que a distinguem, especialmente em sua saúde e nutrição.
A obesidade é o resultado de diversas dessas interações, nas quais chamam a atenção os aspectos genéticos, ambientais e comportamentais. Assim, filhos com ambos os pais obesos apresentam alto risco de obesidade, bem como determinadas mudanças sociais estimulam o aumento de peso em todo um grupo de pessoas. Recentemente, vem se acrescentando uma série de conhecimentos científicos referentes aos diversos mecanismos pelos quais se ganha peso, demonstrando cada vez mais que essa situação se associa, na maioria das vezes, com diversos fatores.
Independente da importância dessas diversas causas, o ganho de peso está sempre associado a um aumento da ingesta alimentar e a uma redução do gasto energético correspondente a essa ingesta. O aumento da ingesta pode ser decorrente da quantidade de alimentos ingeridos ou de modificações de sua qualidade, resultando numa ingesta calórica total aumentada. O gasto energético, por sua vez, pode estar associado a características genéticas ou ser dependente de uma série de fatores clínicos e endócrinos, incluindo doenças nas quais a obesidade é decorrente de distúrbios hormonais.
Reeducação Alimentar
Independente do tratamento proposto, a reeducação alimentar é fundamental, uma vez que, através dela, reduziremos a ingesta calórica total e o ganho calórico decorrente. Esse procedimento pode necessitar de suporte emocional ou social, através de tratamentos específicos (psicoterapia individual, em grupo ou familiar). Nessa situação, são amplamente conhecidos grupos de reforço emocional que auxiliam as pessoas na perda de peso.
Independente desse suporte, porém, a orientação dietética é fundamental.
Dentre as diversas formas de orientação dietética, a mais aceita cientificamente é a dieta hipocalórica balanceada, na qual o paciente receberá uma dieta calculada com quantidades calóricas dependentes de sua atividade física, sendo os alimentos distribuídos em 5 a 6 refeições por dia, com aproximadamente 50 a 60% de carboidratos, 25 a 30% de gorduras e 15 a 20% de proteínas.
Não são recomendadas dietas muito restritas (com menos de 800 calorias, por exemplo), uma vez que essas apresentam riscos metabólicos graves, como alterações metabólicas, acidose e arritmias cardíacas.
Dietas somente com alguns alimentos (dieta do abacaxi, por exemplo) ou somente com líquidos (dieta da água) também não são recomendadas, por apresentarem vários problemas. Dietas com excesso de gordura e proteína também são bastante discutíveis, uma vez que pioram as alterações de gordura do paciente além de aumentarem a deposição de gordura no fígado e outros órgãos.
Falando em dieta, o guia de saúde da exemplo de um dieta para emagrecer com saúde, a dieta das proteínas, que está sendo um sucesso.
Fonte: www.abcdasaude.com.br
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