opções medicamentosas:
- epilepsias parciais idiopáticas: OXC, GBPT
- epilepsias generalizadas idiopáticas: VPA, LTG
efeitos adversos não relacionados a doses:
- LTG: rash
- TPM: diminuição de peso, lentificação cognitiva
- VGB: aumento de peso com o uso crônico
efeitos idiossincrásicos:
- LTG: S. de Steven Johnson
- TPM: calculose renal
- VGB: constricção do campo visual (estão surgindo cada vez mais casos)
PROLACTINA (crise e pseudo-crise)
- a concentração de prolactina sérica aumenta após uma crise TCG, atingindo o pico máximo 15 a 25 minutos após a crise.
- uma concentração acima de 1000mU/ml, na ausência de outras causas, como nível basal alto ou medicação, o ataque é caracteristicamente epiléptico, não psicogêncio.
- é válido para crises isoladas pois no caso de crises repetidas com intervalo muito curto a prolactina pode encontrar-se diminuída; devido ao "esgotamento da liberação" de prolactina.
- nas síncopes o nível de prolactina pode estar aumentado também.
gestação:
- a Primidona é a que mais índices de malformações traz. (o PB também não é recomendado).
- a CBZ ainda é a droga mais segura (apesar de também ter seus riscos).
- Como 2ª opção = PHT.
- na gestação a politerapia CBZ + VPA traz menos riscos de malformações do tubo neural que VPA em monoterapia.
- a teratogenicidade do VPA é devida à sua grande inteferência na síntese do ácido fólico.
- o ideal é que a paciente comece a tomar ácido fólico 3 meses antes de engravidar.
- (ver VITAMINAS - Ácido Fólico, em MEDICAMENTOS)
- o efeito teratogênico está relacionado com os picos séricos altos das drogas. Daí que é melhor fracionar a dose diária em mais vezes por dia ou usar drogas de liberação lenta.
mulheres:
- o aumento das crises no final do ciclo (antes ou durante os primeiros dias do sangramento menstrual) sugere que a progesterona pode inibir, de certa forma, a ocorrência de crises.
- o aumento do nível de estrógeno aumenta a suscetibilidade às crises.
- o aumento das crises no período ovulatório tem várias hipóteses: distúrbios psíquicos, retenção hídrica, diminuição dos níveis de progesterona e aumento relativo dos níveis de estrógeno.
- se possível, usar ACO com baixos níveis de estrógeno.
- outra alternativa é usar acetato de medroxiprogesterona 150mg IM, a cada 3 meses. (ajuda a reduzir a ocorrência de crises também)
- a PHT pode diminuir os níveis séricos dos implantes de levonorgestrel (Norplant) aumentando o risco de gestações indesejadas. Nestes casos seria prudente usar métodos de barreira concomitantemente.
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CRISES CONVULSIVAS DO RESCÉM NASCIDO
SG 10% 200mg/kg em 1 minuto. Continua em hipoglicemia? SG 10% 8mg/kg/minuto (5µg/kg/minuto).
Gluconato de Cálcio 5% 2 a 6ml EV lento (0,5ml/minuto = ± 2ml/kg).
Sulfato de Magnésio 3% EV lento (0,5ml/minuto). Prematuro: 2ml. A termo: 4ml. Pós-termo: 6ml.
Piridoxina (Vit. B6 = ADERMINA) [ampola de 300mg/2ml] 24 a 50mg EV lento (± 10mg/kg).
Diazepam 0,5 a 0,1mg/kg/dose, EV.
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CRISES CONVULSIVAS FEBRIS (prevenção)
Diazepam 1mg/kg/dia, ÷ em 8/8 horas, VO. (0,12 a 0,8mg/kg/dia)
enquanto durar o período febril ou até 24 horas após normalizada a temperatura.
efeitos adversos: 1/3 a 1/4 dos pacientes podem ter ataxia, letargia e irritabilidade.
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CRISES CONVULSIVAS NOTURNAS
durante a noite:
EEG multifocal:
Carbamazepina + Clobazam
(Ex. da Dra. Newra: paciente com mais de 30kg: Tegretol CR 400 ½ + 1 comp./dia
Clobazam, a noite)
EEG generalizado:
Valproato de Sódio + Clobazam
[alguns sugerem Feitoína. Lembrar dos efeitos adversos nas crianças]
no início do sono noturno:
[mesmo esquema anterior] ou [VPA + PB, ou VPA + CNZ]
ao despertar:
alguns sugerem Fenobarbital.
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