A Doença de Alzheimer (DA) é uma enfermidade degenerativa crônica que acomete o cérebro e é caracterizada por alterações de comportamento, diminuição progressiva da memória e limitação do raciocínio lógico.
Tem um tempo de evolução arrastado, que dura de 15 a 20 anos, até atingir seu auge. A incidência da DA é significativa a partir dos 60 anos de idade, mas pode acometer pacientes mais precocemente, em torno dos 40 anos.
Até o presente momento é considerada uma enfermidade incurável, embora existam tratamentos paliativos que retardam sua evolução. O tempo de duração e a intensidade dos sintomas variam de paciente para paciente.
Os sintomas mais frequentes são: perda progressiva da memória, particularmente para fatos mais recentes, declínio da função lógica do raciocínio e do próprio raciocínio, do senso crítico e da capacidade de desempenhar tarefas habituais e cotidianas, além de baixa orientação no tempo e no espaço, dificuldade ou impossibilidade de novos aprendizados, distúrbios de personalidade e comunicabilidade limitada.
No estágio final, o paciente se torna totalmente dependente de outras pessoas para as funções mais básicas de sobrevivência, como alimentar-se, locomover-se e manter cuidados de higiene.
Além de um problema médico, a DA está relacionada negativamente com fatores econômicos, sociais e afetivos. Conhecida também pela alcunha de “epidemia silenciosa”, “mal do século” ou “peste negra”, a DA não devasta apenas o paciente. Devido ao seu caráter prolongado e gradual, pode terminar por comprometer a saúde física e mental dos cuidadores, especialmente quando estes são familiares e sempre mantiveram estreitas relações afetivas.
Fonte: Retirado do Blog de Carlos Bayma
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