5.12.2010

Dipirona continua sem prescrição médica em farmácias

Decisão unânime do TRF mantém venda de dipirona em farmácias
Brasília - O Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região (Brasília), em votação unânime, decidiu que os medicamentos baseados no composto dipirona podem continuar a serem vendidos nas farmácias.
Com a medida, o TRF negou o pedido do Ministério Público Federal (MPF) para que o uso do medicamento só pudesse ser feito com prescrição médica e que a substância só fosse distribuída em hospitais.
O MPF alegou que há estudos em diversos países que mostram efeitos colaterais em pacientes tratados com a substância. O principal malefício seria a agranulocitose, reação que diminui a quantidade de glóbulos brancos no sangue, causando lesões nas mucosas da faringe e de áreas gastrintestinais, além de alterações cutâneas.
O desembargador Fagundes de Deus usou um parecer da Secretaria de Vigilância Sanitária (Anvisa) para defender que a incidência de efeitos colaterias é baixa em comparação ao número de drogas que contêm dipirona. Conforme a Anvisa, não houve qualquer caso de agranulocitose na última década no País e os efeitos benéficos do remédio excedem o risco.
A Anvisa, porém, sugere que o medicamento seja usado racionalmente e recomenda a supervisão médica.
Terra

2 comentários:

Talkmi disse...

Sou alérgica a dipirona. Adquiri alergia depois de fazer uso da medicação por 17 anos, mas agora não posso nem passar perto.
Precisaria ter um controle no uso indiscriminado da dipirona, numa tentativa de diminuir a auto medicação. Mais um trabalho para os super farmacêuticos!

Antonio Brandao disse...

TALKMI
Esta é um cultura que infelizmente herdamos dos EUA, onde vc compra na pratateleira do super mercado muitos medicamentos que eles classificam de não éticos.
O certo é que todo medicamento deveria ter prescrição médica com a orientação do farmacêutico sobre o seu uso.