Os fungos são um dos alérgenos mais comuns e podem
causar diversas doenças em seres humanos – especialmente no aparelho
respiratório.
Alguns tipos de fungos, como a Alternaria e o Cladosporium,
são comuns ao ar livre, especialmente no outono, quanto o material em
decomposição das folhas oferece um excelente meio de proliferação. Em
ambientes fechados, predominam os fungos da espécie Aspergillus e Penicillium.
Quais são os sintomas da alergia a mofo?
A alergia a mofo pode se manifestar de 4 maneiras:
como um quadro de rinite ou conjuntivite alérgica, como uma crise asma,
como sinusite ou na forma de uma micose nos brônquios.
Rinite e Conjuntivite Alérgica
Uma vez que os fungos podem crescer em ambientes
fechados (p.ex.: dentro de casa), muitas crianças são expostas a estes
alérgenos desde o nascimento.
Ainda não está claro a partir de que idade se
desenvolve a alergia ao mofo, mas estima-se que este problema seja a
causa de 40% dos casos de rinite alérgica em crianças.
Os principais sintomas da rinite alérgica incluem
coriza, sensação de coceira no nariz e nos olhos, espirros, dores de
cabeça, desânimo, congestão nasal e tosse.
Os sintomas costumam ser mais severos nas estações
mais úmidas e quentes do ano, mas alguns fungos apresentam alta
prevalência durante todo o ano.
Não é raro observar crianças que sofrem alergia a
mofo e que desenvolvem problemas nas adenóides ou infecções
respiratórias recorrentes, como sinusites e otites.
Os sintomas da asma causada por
alergia a mofo se assemelham aos sintomas da asma comum e incluem tosse,
chieira e falta de ar. Estas manifestações podem se instalar rápida ou
lentamente.
Micose Broncopulmonar Alérgica (MBA)
Esta forma de alergia a mofo se parece com uma
pneumonia comum, com tosse com expectoração, falta de ar, chieira, febre
baixa (menor que 38.5ºC), dores no corpo e falta de ânimo.
Sinusite Fúngica
A sinusite causada por fungo é mais comum em áreas de
clima quente e úmido. Os sintomas incluem dor na face ou na cabeça,
sensação de congestão nasal, redução da capacidade olfatória, coriza
purulenta, tosse, queimação na garganta, hálito ruim e falta de ânimo.
Que outras doenças podem simular uma alergia a mofo?
Se você leu atentamente o que foi descrito até aqui,
pôde perceber que a alergia a mofo possui sintomas pouco específicos e
que podem ser relacionados a uma ampla variedade de doenças.
Havendo suspeita de alergia a mofo, seu médico poderá
solicitar alguns exames para avaliar a possibilidade de você estar
sofrendo de algum outro distúrbio, e não de alergia a mofo.
Se você está num ambiente que não pode se prevenir, o jeito é usar máscaras de proteção e luvas também. De qualquer forma é necessário fazer exames adequados.
A escolha do tipo de remédio que será necessário para tratar uma rinite dependerá da intensidade da rinite. Existem medicamentos de alívio, ou seja, aqueles utilizados no momento das crises e medicamentos preventivos, que como o nome indica, servem para prevenir as crises através da redução do processo inflamatório.
Os principais remédios de alívio são os antialérgicos, também chamados de antihistamínicos, os descongestionantes e corticóides de uso sistêmico. Podem ser utilizados por via oral, sob forma de comprimidos ou xaropes ou por via local, como os sprays ou gotas nasais.
Entre os remédios preventivos, citam-se os corticosteróides inalados, cromoglicato e cetotifeno.
Os antialérgicos são os medicamentos mais utilizados no tratamento da rinite, sendo que os mais modernos - também chamados de antialérgicos de segunda geração são eficazes e não provocam tantos efeitos indesejáveis - como por exemplo a sonolência - verificados com aqueles mais antigos.
Atualmente existem inclusive antialérgicos sob a forma de spray para uso nasal.
O uso de remédios por via local (com exceção das gotas vasoconstritoras) guarda a vantagem dos baixos efeitos colaterais, já que sua absorção é muito menor. As gotas nasais proporcionam alívio inicial, mas seu uso indiscriminado pode levar à dependência, provocando prejuízos à mucosa nasal.
Os corticóides por via oral são utilizados apenas nos períodos de sintomas intensos e sob estrita orientação médica. Já os corticóides para uso em spray nasal são bastante úteis como preventivos, podendo ser utilizados com segurança mesmo em crianças e por tempo prolongado, pois não produzem os efeitos secundários verificados no uso sistêmico.
O importante é que os remédios só devem ser utilizados quando receitados pelo médico!
Se você está num ambiente que não pode se prevenir, o jeito é usar máscaras de proteção e luvas também. De qualquer forma é necessário fazer exames adequados.
A escolha do tipo de remédio que será necessário para tratar uma rinite dependerá da intensidade da rinite. Existem medicamentos de alívio, ou seja, aqueles utilizados no momento das crises e medicamentos preventivos, que como o nome indica, servem para prevenir as crises através da redução do processo inflamatório.
Os principais remédios de alívio são os antialérgicos, também chamados de antihistamínicos, os descongestionantes e corticóides de uso sistêmico. Podem ser utilizados por via oral, sob forma de comprimidos ou xaropes ou por via local, como os sprays ou gotas nasais.
Entre os remédios preventivos, citam-se os corticosteróides inalados, cromoglicato e cetotifeno.
Os antialérgicos são os medicamentos mais utilizados no tratamento da rinite, sendo que os mais modernos - também chamados de antialérgicos de segunda geração são eficazes e não provocam tantos efeitos indesejáveis - como por exemplo a sonolência - verificados com aqueles mais antigos.
Atualmente existem inclusive antialérgicos sob a forma de spray para uso nasal.
O uso de remédios por via local (com exceção das gotas vasoconstritoras) guarda a vantagem dos baixos efeitos colaterais, já que sua absorção é muito menor. As gotas nasais proporcionam alívio inicial, mas seu uso indiscriminado pode levar à dependência, provocando prejuízos à mucosa nasal.
Os corticóides por via oral são utilizados apenas nos períodos de sintomas intensos e sob estrita orientação médica. Já os corticóides para uso em spray nasal são bastante úteis como preventivos, podendo ser utilizados com segurança mesmo em crianças e por tempo prolongado, pois não produzem os efeitos secundários verificados no uso sistêmico.
O importante é que os remédios só devem ser utilizados quando receitados pelo médico!
As principais doenças que podem produzir manifestações semelhantes à alergia a mofo incluem:
- Síndromes aspirativas
- Asma
- Bronquiolite
- Bronquite aguda ou crônica
- Fibrose Cística
- Refluxo gastroesofágico
- Pólipos nasais
- Infecções virais
- Tabagismo passivo
- Pneumonia bacteriana
- Enfisema Pulmonar
- Sarcoidose
- Tuberculose
- Câncer pulmonar
É preciso realizar algum tipo de exame?
A principal ferramenta para detectar
a alergia ao mofo é o exame clínico realizado pelo seu médico. Para
complementar este exame, o médico poderá solicitar um Teste Cutâneo com
Alérgenos Fúngicos, que consiste em pequenas punções na pele para
administração de reagentes fúngicos.
Outros exames, tais como exames de sangue,
radiografias, tomografias, rinoscopia, broncoscopia, etc, poderão ser
solicitados de acordo com a necessidade.
Como é feito o tratamento?
O mais importante é a educação: o sucesso do
tratamento dependerá da compreensão da natureza (quase sempre crônica)
da doença e mudança em certos hábitos.
Dependendo da intensidade dos sintomas, pode, ser empregados antihistamínicos e descongestionantes.
Em pessoas com asma alérgica, bombinhas de
broncodilatadores, sprays de corticosteróides e outros medicamentos
teofilina podem ser indicados.
O que você pode fazer para ajudar?
Além das recomendações do seu médico, existem algumas
medidas que você pode tomar por conta própria para reduzir o risco ou
os sintomas da alergia a mofo:
- Mantenha a casa seca, arejada e livre de cigarros.
- Conserte vazamentos hidráulicos, evitando a proliferação de fungos.
- Se possível, elimine áreas de vegetação densa em torno da casa.
- O Aspergillus prolifera na matéria em
decomposição (p.ex: grama cortada, cercas de madeira, terra de plantas
domésticas, folhas caídas, fezes de passarinhos, etc). Mantenha os
ambientes livres desse tipo de material.
- Oriente a criança a não brincar com folhas secas, sofás de tecido e tapetes.
- Faça a manutenção preventiva de aparelhos de
ar-condicionado (inclusive do seu automóvel), umidificadores e
vaporizadores segundo as orientações do fabricante.
- Remover o mofo das superfícies visíveis (p.ex.: banheiro) utilizando agentes fungicidas.
Boa Saúde
Especialistas dão dicas para
combater o mofo e alergias
Bem Estar desta segunda (4) teve a presença do imunologista Fábio Castro.
Infectologista e consultor Caio Rosenthal falou sobre crises respiratórias.
Para falar sobre o assunto e explicar as maneiras de evitar problemas como rinite, bronquite e sinusite, o Bem Estar desta segunda-feira (4) convidou o imunologista e alergista Fábio Castro, do Hospital das Clínicas, e o infectologista Caio Rosenthal, que também é consultor do programa.
Em pessoas alérgicas, segundo os médicos, o fungo e a poeira agem como um gatilho, desencadeando essas reações. Os agentes entram pelas vias aéreas respiratórias (nariz e boca) quando o ar é inalado. Os pelos e o muco dessas regiões servem de proteção, filtro, aquecedor e umidificador do ar. Porém, quando os fungos encontram uma situação favorável – como a baixa umidade – no rosto ou nos pulmões, acabam desenvolvendo doenças.
A primeira atitude do organismo é expulsar os invasores. Se a barreira da pele e das mucosas não funcionar, os anticorpos e as células entram em ação. É por isso que a pessoa com alergia costuma tossir, espirrar ou ter coriza. Mas, se o corpo não conseguir eliminar esses agentes, o pulmão pode ser atacado e iniciar uma pneumonia, por exemplo.
A rinite atinge cerca de 30% a 40% da população mundial, de acordo com Castro. E também é comum confundi-la com gripe ou resfriado.
Para uma casa de dois quartos, com 40 metros quadrados, o custo é de R$ 200. Se o serviço for feito durante a construção, sai mais ou menos 2% do gasto total da obra. Se ocorrer depois, sobe para 12%.
Em Nazaré Paulista (SP), a 100 quilômetros da capital, a repórter Marina Araújo foi conferir como os moradores convivem com o mofo e o que fazem para se livrar dele. Para roupas brancas, é recomendado lavá-las com água sanitária – que também pode ser usada nas paredes. As coloridas podem ser limpas com suco de limão, e as sintéticas, com leite.
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