4.08.2015

Quênia congela dezenas de contas por suposto financiamento terrorista.

Quênia congela dezenas de contas por suposto financiamento

 terrorista. O governo queniano congelou as contas de pelo 

menos 86 pessoas e empresas que são acusadas de financiar 

atividades terroristas relacionadas com o grupo islamita 

Al Shabab, informou nesta quarta-feiraNairóbi, 8 abr (EFE).

- O governo queniano congelou as contas de pelo menos 

86 pessoas e empresas que são acusadas de financiar 

atividades terroristas relacionadas com o grupo islamita 

Al Shabab, informou nesta quarta-feira o Ministério das 

Finanças. Em uma tentativa de cortar as vias de 

financiamento do grupo, que na quinta-feira passada 

assassinou 148 pessoas na Universidade de Garissa, 

as autoridades quenianas suspenderam as contas de 

13 companhias de envio de dinheiro muito populares entre 

a comunidade somali do Quênia, segundo revelou o 

jornal local “The Star”. Duas companhias incluídas nas 

lista, Muhuri e Haki África, entraram em contato com o 

jornal queniano para negar qualquer vínculo com terroristas

 e asseguraram que sua incumbência é melhorar o 

desenvolvimento local e defender os direitos humanos.

 A medida, que deve ser publicada no Diário Oficial para

 entrar em vigor, é adotada um dia depois que vários 

proeminentes políticos do nordeste do país prometeram 

revelar os nomes de supostos colaboradores da Al Shabab 

que vivem em Garissa e outras cidades das fronteiriças com 

a Somália. Em meados de dezembro de 2014, o Quênia já

 suspendeu as licenças e congelou os ativos de 16 ONGs 

supostamente financiavam atividades terroristas, embora 

naquela ocasião não revelaram os nomes porque a 

investigação ainda estava em andamento. O presidente

 do Quênia, Uhuru Kenyatta, pediu no sábado passado

 à comunidade muçulmana que colabore com as forças 

de segurança para combater os radicais que se escondem

 entre eles e utilizam o islã para conseguir seus próprios 

objetivos. O presidente queniano já tinha advertido que 

as operações antiterroristas são muito complexas porque

 “os que planificam e financiam esta brutalidade estão

 muito presentes em nossas comunidades”. EFER

 

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