Uma pessoa ficou ferida e foi levada para o Hospital Miguel Couto, na Gávea. Suspeita inicial é de vazamento de gás
Rio - Uma forte explosão em um apartamento destruiu outras unidades do prédio localizado na Estrada da Gávea, em São Conrado, Zona Sul do Rio, no fim da madrugada desta segunda-feira. Segundo os bombeiros, os 72 apartamentos foram atingidos. Uma pessoa ferida foi levada para o Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea. Seu estado de saúde ainda não foi divulgado. Acredita-se que um vazamento de gás seja a causa da explosão.
O prefeito Eduardo Paes está no local. Em entrevista ao Bom Dia Rio, da TV Globo, o subsecretário de Defesa Civil, disse que não há risco de desabamento e que o prédio foi evacuado.
Escombros foram lançados para imóveis vizinhos. Há relatos de que o barulho do estrondo pôde ser ouvido na Favela da Rocinha, que fica próxima ao local. "Parecia um terremoto. Senti minha cama tremer", disse uma moradora, em entrevista, à rádio CBN.
Através do WhatsApp do DIA (98762-8248) , um leitor relatou que o estrondo pôde ser ouvido da Praia de São Conrado. "Trabalho na Avenida Prefeito Mendes de Morais, no número, 1200, em frente à praia, e sentimos essa explosão aqui. As portas de vidro tremeram", afirmou.
Bombeiros dos quartéis de Copacabana e da Gávea e técnicos da Defesa Civil estão no local. De acordo com o Centro de Operações da Prefeitura do Rio, a Rua General Olímpio Mourão Filho está interditada, na altura do número 30, para ação dos militares. Há retenções na região e agentes da CET-Rio auxiliam no trânsito.
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Explosão foi na cozinha de apartamento de alemão
A explosão que destruiu parte de um prédio em São Conrado, bairro nobre da zona sul do Rio, na manhã desta segunda-feira, 18, ocorreu na cozinha do apartamento 1001, onde morava o alemão Marcus Bernard Muller. Segundo o Corpo de Bombeiros, que está no local com agentes dos quartéis da Gávea e de Copacabana, ele foi levado para o Hospital municipal Miguel Couto, na Gávea, em estado grave. De acordo com moradores, ele trabalhava em uma construtora e morava sozinho.
Pelo menos duas pessoas ficaram feridas após uma explosão. Vários andares do edifício, localizado na Rua General Olímpio Mourão Filho, foram afetados. Os destroços caíram no playground do prédio, perto da piscina. O Edifício Canoas tem 18 andares e 72 apartamentos e faz parte de um condomínio de quatro blocos.
Em Destaque
O prefeito Eduardo Paes, que visitou o prédio atingido nesta manhã, afirmou que há chance da explosão ter sido provocada por um vazamento de gás. "Isso tem que ser investigado e apurado", disse.
Os andares mais afetados foram o 10º e o 9º. Em reunião, o prefeito informou aos moradores que o entulho acumulado no 8º andar - vindo da cozinha dos dois andares superiores, deve ser retirado com urgência para não comprometer a estrutura do prédio, que, segundo a defesa civil municipal, não foi abalada com a explosão.
Segundo relatos de moradores, o impacto se assemelhou à sensação de um "terremoto". Alguns pensavam que se tratava de uma explosão nas obras de extensão do metrô, próximas ao local. A arquiteta Elizabeth Rego Monteiro, de 60 anos, acordou com a explosão. "A janela do meu quarto foi parar em cima da minha cama", relatou. "Achei que era explosão no posto". Ela teve tempo apenas de se vestir, pegar a bolsa com documentos, o cachorro de estimação e descer. Moradora do 1301, ela conta que os apartamentos mais afetados ficavam na mesma coluna do 1001, onde houve a explosão.
"Nossa vistoria prévia está absolutamente em dia. Fatalidade é uma coisa que você não pode prever", declarou o síndico Jorge Alexandre de Oliveira, de 68 anos e há dois na função.
Segundo ele, moradores não relataram nenhuma anormalidade ou cheiro de gás nos apartamentos pouco antes da explosão. Alguns dos residentes do prédio, assustados com o barulho da explosão, deixaram o local vestindo pijamas ou roupões de banho.
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