Saúde Há 30 milhões em medicamentos fiados nas farmácias
O acesso aos remédios complicou-se devido às ruturas de stock. Farmácias querem mais incentivos para vender medicamentos baratos.
ECONOMIA
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Numa entrevista concedida ao Diário de Notícias, o presidente da Associação Nacional de Farmácias (ANF), Paulo Duarte, elencou alguns dos mais graves problemas que o setor enfrenta.
A rutura de stock é um deles, já que retira o acesso do doente ao medicamento, e é provocado por vários aspetos: em primeiro lugar, as farmácias “têm um plafond para gerir o dia-a-dia e, às vezes, não conseguem comprar todos os produtos de que precisam; em segundo, a “descentralização para zonas mais longe da Europa” faz com que um problema numa fábrica possa “afetar o mundo inteiro”; e por fim, há “medicamentos muito baratos que a indústria não tem interesse em colocar no mercado nacional”.
Mas não só. Há que ter em conta as dívidas dos utentes para com as farmácias. Segundo o responsável pela associação do setor, há “um valor permanente próximo dos 30,35 milhões de euros em todas as farmácias do país”.
O problema “não se agravou, mas precisa de uma solução”, porque “a conta na farmácia continua a ser uma grande instituição e tem ajudado muitos portugueses a manter o acesso”, explicou.
Paulo Duarte não esquece, neste prisma, as 512 estabelecimentos em processos de insolvência ou penhoras de execução e o facto de as farmácias ainda não estarem a ser remuneradas pelos genéricos vendidos, algo que deveria ter entrado em vigor em fevereiro.
“As farmácias são penalizadas quando disponibilizam um medicamento mais barato porque o sistema remuneratório não as protege. É preciso um incentivo para continuar este caminho: há um potencial de poupança próximo dos 70 milhões de euros”, justificou.
A rutura de stock é um deles, já que retira o acesso do doente ao medicamento, e é provocado por vários aspetos: em primeiro lugar, as farmácias “têm um plafond para gerir o dia-a-dia e, às vezes, não conseguem comprar todos os produtos de que precisam; em segundo, a “descentralização para zonas mais longe da Europa” faz com que um problema numa fábrica possa “afetar o mundo inteiro”; e por fim, há “medicamentos muito baratos que a indústria não tem interesse em colocar no mercado nacional”.
Mas não só. Há que ter em conta as dívidas dos utentes para com as farmácias. Segundo o responsável pela associação do setor, há “um valor permanente próximo dos 30,35 milhões de euros em todas as farmácias do país”.
O problema “não se agravou, mas precisa de uma solução”, porque “a conta na farmácia continua a ser uma grande instituição e tem ajudado muitos portugueses a manter o acesso”, explicou.
Paulo Duarte não esquece, neste prisma, as 512 estabelecimentos em processos de insolvência ou penhoras de execução e o facto de as farmácias ainda não estarem a ser remuneradas pelos genéricos vendidos, algo que deveria ter entrado em vigor em fevereiro.
“As farmácias são penalizadas quando disponibilizam um medicamento mais barato porque o sistema remuneratório não as protege. É preciso um incentivo para continuar este caminho: há um potencial de poupança próximo dos 70 milhões de euros”, justificou.
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