Por Jacqueline Amorim
O que é ser livre?
Talvez, para muitos, liberdade é ter livre arbítrio para fazer as coisas de acordo com
sua própria vontade, sem dar explicações a ninguém; é não ter regras nem compromissos,
com horários ou com trabalho; é sair pelo mundo e só voltar quando der vontade; é não
se submeter a ninguém; é não depender dos outros e ser dono de seu próprio nariz.
sua própria vontade, sem dar explicações a ninguém; é não ter regras nem compromissos,
com horários ou com trabalho; é sair pelo mundo e só voltar quando der vontade; é não
se submeter a ninguém; é não depender dos outros e ser dono de seu próprio nariz.
Contudo, uma pessoa pode fazer – e ter – tudo isso e ainda assim não ser livre.
A verdadeira liberdade não passa pelos outros, e sim, por nós mesmos.
Uma pessoa pode estar em um relacionamento há anos, ter filhos, trabalhar
em um local cheio de regras, quase não viajar e, ainda assim, ser a mais
livre de todas.
A verdadeira liberdade não passa pelos outros, e sim, por nós mesmos.
Uma pessoa pode estar em um relacionamento há anos, ter filhos, trabalhar
em um local cheio de regras, quase não viajar e, ainda assim, ser a mais
livre de todas.
A liberdade da qual estou falando é a liberdade interna. De nada adianta ter uma
“vida livre”, se nos pensamentos só há culpa, cobranças e punições. É possível
observar que, na maior parte das vezes, o maior cerceador de seu crescimento
e de seu desenvolvimento é a própria pessoa.
“vida livre”, se nos pensamentos só há culpa, cobranças e punições. É possível
observar que, na maior parte das vezes, o maior cerceador de seu crescimento
e de seu desenvolvimento é a própria pessoa.
É aquele medo exagerado de fazer alguma coisa errada; é o remorso que vem
depois de dizer um não; é a cobrança interna por ter dito algo em um momento
inoportuno, com as palavras erradas; é a raiva de si mesmo por ter deixado uma
oportunidade passar; é a culpa após ter tomado uma atitude precipitada; é não se
expor por medo do ridículo; é refazer mil vezes a mesma coisa e nunca se sentir
satisfeito com o resultado; é deixar de fazer alguma coisa por medo do que os
outros vão achar; é, então, finalmente fazer, mas, pouco tempo depois, se
arrepender ou pensar que deveria ter sido de outra forma.
depois de dizer um não; é a cobrança interna por ter dito algo em um momento
inoportuno, com as palavras erradas; é a raiva de si mesmo por ter deixado uma
oportunidade passar; é a culpa após ter tomado uma atitude precipitada; é não se
expor por medo do ridículo; é refazer mil vezes a mesma coisa e nunca se sentir
satisfeito com o resultado; é deixar de fazer alguma coisa por medo do que os
outros vão achar; é, então, finalmente fazer, mas, pouco tempo depois, se
arrepender ou pensar que deveria ter sido de outra forma.
É aquela eterna sensação de que poderia ter sido diferente.
Essas cobranças internas podem controlar a pessoa de tal maneira que ela
vira escrava de suas próprias exigências e imposições, o que acaba por limitar
sua vida e seus sonhos. A pessoa fica presa e impedida de aproveitar os momentos
, pois busca um ideal que jamais poderá ser alcançado, sendo extremamente
crítica consigo mesma.
vira escrava de suas próprias exigências e imposições, o que acaba por limitar
sua vida e seus sonhos. A pessoa fica presa e impedida de aproveitar os momentos
, pois busca um ideal que jamais poderá ser alcançado, sendo extremamente
crítica consigo mesma.
Essa prisão da qual estou falando, portanto, não vem dos outros, pois, nestes casos,
a reprovação e a punição vêm dos próprios pensamentos. A pessoa fica tão
absorvida em suas angústias que acaba presa em seu mundo. As cobranças
internas são naturais e muito saudáveis até certo ponto. Porém, esse conflito
pode alcançar níveis exagerados, paralisando a pessoa, pois ela gasta mais
energia pensando do que agindo. Essa forma de pensar geralmente está
associada a um grande sofrimento.
a reprovação e a punição vêm dos próprios pensamentos. A pessoa fica tão
absorvida em suas angústias que acaba presa em seu mundo. As cobranças
internas são naturais e muito saudáveis até certo ponto. Porém, esse conflito
pode alcançar níveis exagerados, paralisando a pessoa, pois ela gasta mais
energia pensando do que agindo. Essa forma de pensar geralmente está
associada a um grande sofrimento.
Por isso, ser livre é aceitar a si mesmo. Aceitar que muitas vezes irá errar,
mas se dar a chance de encontrar alternativas sem pressa e sem condenações.
Note que essa liberdade não vai isentar ninguém de dar explicações aos outros.
Sempre teremos responsabilidade pelas relações nas quais estamos envolvidos
. No entanto, a pessoa será livre para usar sua energia em coisas produtivas
e não para impedir seu desenvolvimento diante da vida.
mas se dar a chance de encontrar alternativas sem pressa e sem condenações.
Note que essa liberdade não vai isentar ninguém de dar explicações aos outros.
Sempre teremos responsabilidade pelas relações nas quais estamos envolvidos
. No entanto, a pessoa será livre para usar sua energia em coisas produtivas
e não para impedir seu desenvolvimento diante da vida.
Se você se identificou ou conhece alguém assim, indique ajuda.
Não costuma ser fácil sair sozinho dessas armadilhas que a própria
mente impõe
. Por isso, não se amedronte e busque amparo, pois é possível viver uma
vida mais leve e com maior liberdade.
Não costuma ser fácil sair sozinho dessas armadilhas que a própria
mente impõe
. Por isso, não se amedronte e busque amparo, pois é possível viver uma
vida mais leve e com maior liberdade.
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