Câncer
RIO - Homens submetidos à biópsia para diagnóstico de câncer de próstata têm o dobro de chance de serem internados com complicações quando comparados com pacientes que não passam por esse procedimento. É o que diz um estudo realizado por médicos da Escola de Medicina da Universidade Johns Hopkins, publicado na edição on line da revista especializada "The Journal of Urology".
A pesquisa - a maior já realizada sobre o tema - envolveu 150 mil pacientes acima de 65 anos do Medicare (o sistema de saúde americano), de 1991 a 2007. Os homens submetidos à biópsia apresentaram um índice de hospitalização de 6,9% nos 30 dias seguintes ao procedimento, em comparação com 2,9% do grupo que não fez o exame.
- A biópsia da próstata é um procedimento essencial para a detecção do câncer - diz Edward Schaeffer, urologista e oncologista da Johns Hopkins, e principal autor do estudo. - No entanto, é importante que os homens sejam informados dos possíveis riscos desse tipo de exame, frequentemente descrito como simples procedimento ambulatorial.
Os autores enfatizam que esses novos dados devem servir como um lembrete para os médicos avaliarem cuidadosamente os riscos e benefícios da biópsia para pacientes e tomarem todas as precauções para evitar infecções e outras complicações do procedimento, como hemorragias e até mesmo insuficiência cardíaca e problemas respiratórios. De maneira geral, as taxas de mortalidade em homens submetidos a biópsias de próstata não aumentou, segundo o estudo. No entanto, os pacientes hospitalizados com infecções relacionadas ao procedimento apresentaram um risco 12 vezes maior de óbito quando comparados aos homens que precisaram do exame.
- Os antibióticos são rotineiramente dados aos homens no momento da biópsia, e o fato de que infecções graves o suficiente para causar internações têm aumentado nos faz pensar que essas complicações estão ocorrendo por causa de um aumento constante nas taxas de resistência antimicrobiana - afirma.
Para o pesquisador H. Ballentine Carter, também da Johns Hopkins, os médicos precisam tomar mais cuidados ao pedir as biópsias da glândula:
- É importante urologistas avaliarem bem cada caso para saber se o paciente apresenta maior risco de complicações relacionadas com a biópsia - diz.
Só nos Estados Unidos mais de 1 milhão de procedimentos de biópsia de próstata são realizados a cada ano para diagnosticar e monitorar a doença, a segunda causa mais comum de morte por câncer entre os homens.
A pesquisa - a maior já realizada sobre o tema - envolveu 150 mil pacientes acima de 65 anos do Medicare (o sistema de saúde americano), de 1991 a 2007. Os homens submetidos à biópsia apresentaram um índice de hospitalização de 6,9% nos 30 dias seguintes ao procedimento, em comparação com 2,9% do grupo que não fez o exame.
- A biópsia da próstata é um procedimento essencial para a detecção do câncer - diz Edward Schaeffer, urologista e oncologista da Johns Hopkins, e principal autor do estudo. - No entanto, é importante que os homens sejam informados dos possíveis riscos desse tipo de exame, frequentemente descrito como simples procedimento ambulatorial.
Os autores enfatizam que esses novos dados devem servir como um lembrete para os médicos avaliarem cuidadosamente os riscos e benefícios da biópsia para pacientes e tomarem todas as precauções para evitar infecções e outras complicações do procedimento, como hemorragias e até mesmo insuficiência cardíaca e problemas respiratórios. De maneira geral, as taxas de mortalidade em homens submetidos a biópsias de próstata não aumentou, segundo o estudo. No entanto, os pacientes hospitalizados com infecções relacionadas ao procedimento apresentaram um risco 12 vezes maior de óbito quando comparados aos homens que precisaram do exame.
- Os antibióticos são rotineiramente dados aos homens no momento da biópsia, e o fato de que infecções graves o suficiente para causar internações têm aumentado nos faz pensar que essas complicações estão ocorrendo por causa de um aumento constante nas taxas de resistência antimicrobiana - afirma.
Para o pesquisador H. Ballentine Carter, também da Johns Hopkins, os médicos precisam tomar mais cuidados ao pedir as biópsias da glândula:
- É importante urologistas avaliarem bem cada caso para saber se o paciente apresenta maior risco de complicações relacionadas com a biópsia - diz.
Só nos Estados Unidos mais de 1 milhão de procedimentos de biópsia de próstata são realizados a cada ano para diagnosticar e monitorar a doença, a segunda causa mais comum de morte por câncer entre os homens.
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