Luxemburgo: ‘Não deveria ter ido para o Fluminense’
- Depois da demissão, técnico reconhece ter sido um erro ir para o time tricolor
- Treinador diz que sofreu muita resistência por causa do passado rubro-negro
O Globo
RIO - Demitido do Fluminense após uma sequência de nove jogos sem vitória,
o técnico Vanderlei Luxemburgo reconheceu que foi um erro ter aceitado o
emprego no clube após a saída de Abel Braga. O treinador disse que
sofreu na contratação com a resistência de alguns setores do clube que o
acusavam de ser rubro-negro pelo seu passado como ex-jogador do
Flamengo.
Irritado com a demissão, o treinador, que será substituído por Dorival Júnior nos cinco jogos finais do Campeonato Brasileiro, o treinador disse que deveria ter tirado férias após deixar o Grêmio. Mas mudou de opinião quando Celso Barros, presidente da patrocinadora do clube tricolor, entrou em contato com ele com uma proposta.
- Foi um erro. O Abel fez corretamente de ter tirado férias. Eu tinha conversado com a minha esposa, estou sem férias há 20 anos, disse que não queria conversar com ninguém. Aí o Celso sempre tentou me contratar, dizia para fechar com o Fluminense e fazer um contrato até o fim do ano. Aí veio a declaração do presidente Peter: "Não quero contratá-lo porque ele é rubro-negro". Por conta dessa declaração eu não deveria ter ido para o Fluminense - afirmou o técnico, em entrevista no programa "Bem, Amigos", do Sportv.
O técnico disse que enfrentou muita resistência no clube após a declaração do dirigente tricolor.
- Eu cheguei com resistência no clube, não tem como negar. Depois, na reunião da casa do Celso (Barros), o Peter (Siemsen) disse que não era bem assim, disse que ele era torcedor, mas eu cheguei com resistência, não deveria ter ido mesmo.
Com a saída de Luxemburgo, caberá agora a Dorival tentar livrar o Fluminense do quarto rebaixamento de sua história. Em cinco jogos, o time tricolor precisa vencer três e empatar um para chegar aos 47 pontos e escapar da queda. Hoje, as chances de rebaixamento do clube são de 55%, segundo o matemático Tristão Garcia.
Irritado com a demissão, o treinador, que será substituído por Dorival Júnior nos cinco jogos finais do Campeonato Brasileiro, o treinador disse que deveria ter tirado férias após deixar o Grêmio. Mas mudou de opinião quando Celso Barros, presidente da patrocinadora do clube tricolor, entrou em contato com ele com uma proposta.
- Foi um erro. O Abel fez corretamente de ter tirado férias. Eu tinha conversado com a minha esposa, estou sem férias há 20 anos, disse que não queria conversar com ninguém. Aí o Celso sempre tentou me contratar, dizia para fechar com o Fluminense e fazer um contrato até o fim do ano. Aí veio a declaração do presidente Peter: "Não quero contratá-lo porque ele é rubro-negro". Por conta dessa declaração eu não deveria ter ido para o Fluminense - afirmou o técnico, em entrevista no programa "Bem, Amigos", do Sportv.
O técnico disse que enfrentou muita resistência no clube após a declaração do dirigente tricolor.
- Eu cheguei com resistência no clube, não tem como negar. Depois, na reunião da casa do Celso (Barros), o Peter (Siemsen) disse que não era bem assim, disse que ele era torcedor, mas eu cheguei com resistência, não deveria ter ido mesmo.
Com a saída de Luxemburgo, caberá agora a Dorival tentar livrar o Fluminense do quarto rebaixamento de sua história. Em cinco jogos, o time tricolor precisa vencer três e empatar um para chegar aos 47 pontos e escapar da queda. Hoje, as chances de rebaixamento do clube são de 55%, segundo o matemático Tristão Garcia.
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