Projeto existe desde 2004, mas fotógrafo não tem qualquer relação com o Vaticano
O projeto existe desde 2004, mas
Pazzi não tem qualquer relação com o Vaticano. Nas imagens, os
sacerdotes estão com a tradicional batina, mas muitos turistas pensam
que são modelos. O fotógrafo garante que o objetivo é “promover” o
Vaticano — o calendário vem também com um pequeno guia sobre o local.
“A maioria dos padres eu conheci
andando pelas ruas de Roma. Pedi para fotografá-los e eles aceitaram,
numa boa”, disse, em entrevista ao jornal italiano ‘The Local’.
Apesar disso, na edição de 2008 o
fotógrafo cometeu uma gafe. O espanhol David Suárez, leigo com 21 anos
na época, foi clicado e ilustrou o mês de março. Ele trabalhava no setor
imobiliário e foi confundido com um padre.
Fotos não autorizadas
A foto foi tirada em uma procissão em Sevilha, na Espanha, quando ele vestia uma bata, e publicada sem sua permissão. Na época, Pazzi confessou que, apesar de alguns padres concordarem em posar, há fotos ‘roubadas’, ou seja, publicadas sem autorização do fotografado.
“Alguns sacerdotes acham a ideia divertida e até entram em contato comigo para que faça fotos. Mas outros são fotografados pelas ruas, de maneira espontânea”, disse. O Vaticano não se manifesta sobre o calendário, que contém ainda fotos do Coliseu e do Papa.
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