4.04.2015

Presidente da Alerj diz que veto de Pezão à lei de revista íntima será derrubado

Jorge Picciani, peemedebista tal qual Pezão, considera que a proposta significa um avanço e submeterá decisão ao plenário

FERNANDO MOLICA
Rio - Pezão vetou integralmente o projeto aprovado pela Assembleia Legislativa (Alerj) que previa o fim das revistas íntimas nos presídios do estado. A decisão, que será publicada depois de amanhã no Diário Oficial, promete gerar uma crise: presidente da Alerj e um dos autores da proposta, Jorge Picciani (PMDB) afirma que o veto será derrubado.
“O Rio vai avançar com o fim da revista vexatória. Submeterei rapidamente ao plenário o exame do veto”, diz. Dos 70 deputados, 47 aprovaram o projeto, apenas dois votaram contra.
Justificativas
Ao justificar o veto, Pezão alegou que cabe ao governador propor leis relativas a atribuições de secretarias e outros órgãos do Executivo. Ressaltou que, para o Ministério Público e o Tribunal de Justiça, os equipamentos de segurança dos presídios seriam incapazes de detectar todas as armas.
Scanners
A Alerj havia discutido o projeto com a Secretaria de Administração Penitenciária e se comprometido a comprar scanners, equipamentos que detectam objetos suspeitos. O projeto de lei foi proposto também por Marcelo Freixo (Psol) e André Ceciliano (PT).
‘Distritão’
O “distritão” tem boas chances de ser aprovado a tempo de valer para as eleições de 2016. Pelo sistema, serão eleitos os candidatos a deputado e vereador que receberem mais votos individualmente.

Divisões
A regra atual soma os votos dados a um partido e aos seus candidatos: o resultado define o número de eleitos por cada legenda. Muitos ganham vagas com a ajuda dos votos dados a correligionários. Há quem defenda a divisão de estados e grandes cidades em distritos. Assim, alguns disputariam votos apenas na Zona Oeste; outros, na Zona Sul

Um comentário:

Unknown disse...

Concordo com o Pezão, eu acho que as revistas são necessárias sim! Ele só está pensando no bem do povo, pior esses políticos que só pensam no bem do bandido. Vergonhoso!