Neste sábado, o pequeno Timothy Eli Thompson, que virou manchete em
todo mundo após nascer sem nariz, comemora seu aniversário de um mês.
Com tão pouco tempo de vida, o menino já é um desafio para seus pais.
Ele nasceu com uma doença congênita rara, chamada arrinia, e precisou ser
submetido à uma traqueostomia 5 dias depois de seu parto. Mas, graças à
internet, a mãe dele, Brandi McGlathery está conseguindo mais informações
sobre essa condição médica e mais: entrou contato os pais de uma menina,
que há dois anos veio o mundo com o mesmo problema.
Segundo informações do jornal Alabama News, através de uma rede social,
Brandi já é amiga de Gráinne Evans, mãe da pequena irlandesa Tessa, que
no ano passado também se tornou destaque na mídia por causa da arrinia,
caracteriza pelo não desenvolvimento do palato (céu da boca e do nariz).
De acordo com a publicação, a aproximação entre as duas tem sido
“gratificante” para a mãe de Eli, que agora “sabe que o menino não
está sozinho no mundo”.
Gráinne, na verdade, tem muitas dicas a passar para a nova amiga.
Através da internet, ela mantém um blog, no qual dá detalhes sobre
os desafios de criar a caçula com a doença incomum. A irlandesa revela
que a filha só pôde começar a ser amamentada com oito dias de vida,
dois após ter feito uma traqueostomia. Isso porque, assim como Eli,
antes da operação, Tessa só tinha a boca como canal para respirar e
comer. Assim, poderia se sufocar ao tomar o leito materno. Por isso,
só depois da operação, foi possível para ela se alimentar de forma segura.
Além disso, Gráinne conta que para ouvir a voz da filha foi necessária a
instalação de um equipamento de som em sua traqueostomia para
conseguir ser ouvida. “O teste com uma válvula para a fala foi nossa
primeira chance de ouvi-la (depois da traqueostomia). Eu nunca vou
esquecer como foi emocionante ouvir minha filha e vê-la encantada
pela própria voz”, contou a mãe na internet.
Por opção dos pais, Tessa ainda não fez a cirurgia plástica para implantação de
um prótese de nariz. Ou seja, eles vão esperar que a menina fique mais velha
para passar pelo procedimento, que é delicado porque também envolve a
reconstrução do palato. Além disso, desde o nascimento da garota, Gráinne
e o marido mantém um site de arrecadação de fundos para custear as despesas
médicas com a menina, no qual já receberam mais de R$ 20 mil.
Fora isso, Tessa é um exemplo para Eli. Ela segue um vida normal, apesar
de constantes consultas médicas. A menina começou a andar pouco antes de
completar um ano e leva uma vida normal junto aos seus irmãos mais velhos.
E, por isso, sua mão admite: “Quase pareça bobagem ter me preocupado tanto.
Se eu tivesse que passar por um conselho para qualquer pai que se encontra
em uma situação semelhante é ‘espere um ano’, porque você não vai acreditar
na diferença que esse tempo pode fazer”. Palavras essas que, certamente,
servirão de conforto para Brandi e Eli.
Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/mundo/mae-de-menino
-sem-nariz-encontra-apoio-em-caso-semelhante-15766327.html#ixzz3WLV51uiR
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