Estado Islâmico assume autoria de atentado a bomba no Iraque
Ataque provocou massacre em mercado público no Iraque.
Com a explosão, 50 lojas e 70 veículos foram destruídos.
O grupo radical que quer estabelecer um califado numa região com parte do território da Síria e parte do Iraque reivindicou o ataque. Segundo o Estado Islâmico, o atentado foi realizado por um jihadista iraniano que detonou um caminhão com três toneladas de explosivos.
O mercado estava cheio, porque é o fim do mês sagrado do ramadã, período em que os muçulmanos fazem jejum. O número de mortos já passa de 120.
A cidade de Khan Beni Saad fica 20 quilômetros ao norte da capital, Bagdá, e sua população é majoritariamente xiita. Esse é um dos ataques mais mortais do grupo radical sunita, desde a ofensiva em que, há um ano, o Estado Islâmico conquistou vastos territórios do Iraque.
Com a explosão, 50 lojas e 70 veículos foram destruídos. Uma enorme cratera de cinco metros de largura e dois metros de profundidade se abriu no local. Ainda há dezenas de desaparecidos e as autoridades locais acreditam que o número de mortos possa aumentar.
Durante a comemoração do fim do ramadã, as famílias costumam comparecer a praças, parques e mercados para comprar doces e presentes. A cidade faz parte da província de Dyiala, considerada livre dos extremistas em janeiro pelo governo iraquiano.
O primeiro-ministro Haider al-abadi considerou o crime "desprezível" e garantiu que os responsáveis vão ser "caçados até o último homem." O governo decretou três dias de luto e todas as festividades religiosas foram canceladas
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