Publicado hoje às 12:32
A Comissão Europeia propõe que a ajuda de emergência à Grécia seja feita através do fundo no qual participam todos os 28 Estados-membros da União Europeia. Uma proposta que já foi rejeitada por alguns países.
François Lenoir / Reuters |
David Cameron, primeiro-ministro britânico, volta a avisar: "o resgate a um país do euro não é com o Reino Unido". Declarações feitas no parlamento britânico onde o governante sublinhou também que está de acordo com o ponto de vista do FMI. Cameron diz que "o ponto de vista [do FMI], de que tem de haver algum alívio na dívida grega, está certo".
As declarações do líder britânico surgem pouco depois do vice-presidente da Comissão, Valdis Dombrovskis, fazer o anúncio da proposta e admitir, em conferência de imprensa, que o executivo comunitário está consciente das reservas levantadas por vários países de fora da zona euro a esta solução. Dombrovskis indicou no entanto que, entre "as poucas opções disponíveis", o recurso ao Mecanismo Europeu de Estabilização Financeira é "a mais realista".
"Como sabem, a economia grega está de novo em recessão, o sistema bancário está à beira do colapso e o Estado grego tem pagamentos em atraso", devendo nos próximos dias efetuar novos pagamentos, o próximo dos quais 3,5 mil milhões de euros ao Banco Central Europeu (BCE), a 20 de julho, sublinhou o vice-presidente da Comissão.
Um 'financiamento-ponte' é assim imperioso, já que o terceiro programa de ajuda, acordado na cimeira da zona euro concluído na passada segunda-feira, só deverá estar operacional dentro de sensivelmente quatro semanas.
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