- Efe
A ONU destaca que parte do sucesso do mundo em combater a Aids foi resultado de ter adotado a estratégia que o Brasil havia estabelecido de distribuir o tratamento a todas as pessoas. Hoje, porém, a taxa de avanço nos números brasileiros não seguem o ritmo mundial.
"O Brasil foi o primeiro país a dar de forma gratuita uma combinação de tratamento de Aids. Ao fazer isso, o Brasil desafiou as previsões do Banco Mundial", indicou o informe.
O informe também destaca como as ameaças de quebra de patentes e as negociações com empresas garantiram preços mais baixos. Por pessoa, o tratamento custaria US$ 274 no Brasil, ante mais de US$ 2,5 mil se comprado das farmacêuticas. No desenvolvimento dos medicamentos a Fundação Oswaldo Cruz teve um papel fundamental na queda da mortalidade pela infecção do vírus HIV.
Coordenador de projetos sociais do Instituto Vida Nova, Américo Nunes, de 53 anos, foi diagnosticado em 1988 e acompanhou a evolução do tratamento. "Com o resultado, falaram que eu ia viver seis meses. Hoje, temos medicamentos avançados, menos efeitos colaterais."
A consultora de prevenção ao HIV Silvia Almeida, de 51 anos, convive com o vírus desde 1994, quando contraiu do marido, e aposta na educação do filho para que ele não se contamine. "Providencio bastante camisinha para ele e converso sobre isso. Acho que a juventude tem muita liberdade sexual, existe informação, mas os jovens não procuram saber o que é o HIV." Balanço do Ministério da Saúde deste ano apontou que 45% dos brasileiros não usam camisinha com parceiros casuais.
Os atuais números brasileiros sobre a aids não seguem a mesma tendência mundial. No ano 2000, entre 360 mil a 500 mil brasileiros eram portadores do vírus. Hoje, ele seriam entre 610 mil e 1 milhão de pessoas.
O número de novos casos também aumentou. Em 2000, entre 29 mil e 51 mil pessoas foram contaminadas no país. Em 2014, esse número variou entre 31 mil e 57 mil. O ministério afirma que investe em ações para reduzir os casos.
"Fizemos uma campanha no ano inteiro. Há novas estratégias de prevenção, como o teste. Estamos trabalhando para que as pessoas comecem o tratamento", diz Fábio Mesquita, diretor do Departamento de DST/Aids do Ministério da Saúde.
As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".
"O Brasil foi o primeiro país a dar de forma gratuita uma combinação de tratamento de Aids. Ao fazer isso, o Brasil desafiou as previsões do Banco Mundial", indicou o informe.
O informe também destaca como as ameaças de quebra de patentes e as negociações com empresas garantiram preços mais baixos. Por pessoa, o tratamento custaria US$ 274 no Brasil, ante mais de US$ 2,5 mil se comprado das farmacêuticas. No desenvolvimento dos medicamentos a Fundação Oswaldo Cruz teve um papel fundamental na queda da mortalidade pela infecção do vírus HIV.
Coordenador de projetos sociais do Instituto Vida Nova, Américo Nunes, de 53 anos, foi diagnosticado em 1988 e acompanhou a evolução do tratamento. "Com o resultado, falaram que eu ia viver seis meses. Hoje, temos medicamentos avançados, menos efeitos colaterais."
A consultora de prevenção ao HIV Silvia Almeida, de 51 anos, convive com o vírus desde 1994, quando contraiu do marido, e aposta na educação do filho para que ele não se contamine. "Providencio bastante camisinha para ele e converso sobre isso. Acho que a juventude tem muita liberdade sexual, existe informação, mas os jovens não procuram saber o que é o HIV." Balanço do Ministério da Saúde deste ano apontou que 45% dos brasileiros não usam camisinha com parceiros casuais.
Os atuais números brasileiros sobre a aids não seguem a mesma tendência mundial. No ano 2000, entre 360 mil a 500 mil brasileiros eram portadores do vírus. Hoje, ele seriam entre 610 mil e 1 milhão de pessoas.
O número de novos casos também aumentou. Em 2000, entre 29 mil e 51 mil pessoas foram contaminadas no país. Em 2014, esse número variou entre 31 mil e 57 mil. O ministério afirma que investe em ações para reduzir os casos.
"Fizemos uma campanha no ano inteiro. Há novas estratégias de prevenção, como o teste. Estamos trabalhando para que as pessoas comecem o tratamento", diz Fábio Mesquita, diretor do Departamento de DST/Aids do Ministério da Saúde.
As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".
Nenhum comentário:
Postar um comentário