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O que é um grito e um mote generalizados é também uma prioridade política. Pela sanha com que se entregam a privatizar patrimônios públicos, a cortar direitos dos trabalhadores, a reduzir recursos para políticas sociais, é prioritário, mais que urgente, derrubar o governo golpista interino. Até porque, apesar de interino, ele avança impetuosamente, como se já soubesse que não dura muito, ou faz agora ou não fará nunca.
Quais os melhores passos que a luta pela democracia deve dar? Os que favorecerem mais o Fora Temer, a derrubada do governo que está destruindo o Brasil, tornando a sociedade mais excludente e mais concentradora de renda, o governo que trabalha para liquidar as políticas sociais que fizeram do Brasil um país menos injusto. O governo que destrói a soberania nacional, reinserindo o país no mundo da forma mais subordinada e dependente.
O mais importante é derrotar esse governo. E a forma mais possível de derrotá-lo no prazo mais curto é impedir que ele obtenhas os 2/3 no Senado. Depois dessa data, o governo golpista ou um sucedâneo seu, pode sobreviver até 2018, quando terá destruído o país.
Todos os outros temas devem ser subordinados a esse. Se a proposta do plebiscito é a que permite aglutinar os votos para impedir os 2/3, será a melhor alternativa. Quem também pode ser a de eleições gerais, a da Assembleia Constituinte, contanto que torne possível impedir os 2/3, que liberariam os golpistas para seguir sua ação de destruição do Brasil.
Muitos argumentos podem ser esgrimidos, tanto o de que a Dilma está abrindo mão do seu mandato, como outros afins. O que ela faz é colocar a salvação do Brasil acima de qualquer outra coisa. É buscar as condições, primeiro de retomar seu mandato, derrotando os golpistas. O que, por si só, já seria, uma enorme vitória, materializaria o Não vai ter golpe, e abriria a possibilidade de algum tipo de consulta popular, que pode inclusive decidir pela continuação do mandato da Dilma até 2018.
A esquerda nunca deve ter medo da consulta ao povo, mediante plebiscito ou eleições. O argumento de que o povo não está interessado na política é desmentido pelas formidáveis manifestações pela defesa da democracia. Mas manifestações que não podem perdurar sempre, que precisam de um alento de uma alternativa que breque os golpistas, que tem no povo sua principal vítima.
O governo joga tudo na votação do Senado, porque sabe que ela é fundamental: ou eles conquistam o poder de ficar até 2018 ou tem que abandonar o golpe. Compram o Judiciário, compram os governadores, nomeiam todos os que podem. Falta a esquerda despertar para a importância dessa votação e se jogar nela com os instrumentos de que disponha.
Primeiramente Fora Temer, depois o restabelecimento da democracia e a voz do povo.
O que é um grito e um mote generalizados é também uma prioridade política. Pela sanha com que se entregam a privatizar patrimônios públicos, a cortar direitos dos trabalhadores, a reduzir recursos para políticas sociais, é prioritário, mais que urgente, derrubar o governo golpista interino. Até porque, apesar de interino, ele avança impetuosamente, como se já soubesse que não dura muito, ou faz agora ou não fará nunca.
Quais os melhores passos que a luta pela democracia deve dar? Os que favorecerem mais o Fora Temer, a derrubada do governo que está destruindo o Brasil, tornando a sociedade mais excludente e mais concentradora de renda, o governo que trabalha para liquidar as políticas sociais que fizeram do Brasil um país menos injusto. O governo que destrói a soberania nacional, reinserindo o país no mundo da forma mais subordinada e dependente.
O mais importante é derrotar esse governo. E a forma mais possível de derrotá-lo no prazo mais curto é impedir que ele obtenhas os 2/3 no Senado. Depois dessa data, o governo golpista ou um sucedâneo seu, pode sobreviver até 2018, quando terá destruído o país.
Todos os outros temas devem ser subordinados a esse. Se a proposta do plebiscito é a que permite aglutinar os votos para impedir os 2/3, será a melhor alternativa. Quem também pode ser a de eleições gerais, a da Assembleia Constituinte, contanto que torne possível impedir os 2/3, que liberariam os golpistas para seguir sua ação de destruição do Brasil.
Muitos argumentos podem ser esgrimidos, tanto o de que a Dilma está abrindo mão do seu mandato, como outros afins. O que ela faz é colocar a salvação do Brasil acima de qualquer outra coisa. É buscar as condições, primeiro de retomar seu mandato, derrotando os golpistas. O que, por si só, já seria, uma enorme vitória, materializaria o Não vai ter golpe, e abriria a possibilidade de algum tipo de consulta popular, que pode inclusive decidir pela continuação do mandato da Dilma até 2018.
A esquerda nunca deve ter medo da consulta ao povo, mediante plebiscito ou eleições. O argumento de que o povo não está interessado na política é desmentido pelas formidáveis manifestações pela defesa da democracia. Mas manifestações que não podem perdurar sempre, que precisam de um alento de uma alternativa que breque os golpistas, que tem no povo sua principal vítima.
O governo joga tudo na votação do Senado, porque sabe que ela é fundamental: ou eles conquistam o poder de ficar até 2018 ou tem que abandonar o golpe. Compram o Judiciário, compram os governadores, nomeiam todos os que podem. Falta a esquerda despertar para a importância dessa votação e se jogar nela com os instrumentos de que disponha.
Primeiramente Fora Temer, depois o restabelecimento da democracia e a voz do povo.
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